No cenário da música eletrônica brasileira, o nome Juarez Petrillo, também conhecido como DJ Swarup, carrega uma influência significativa. Além de ser um renomado DJ e produtor, ele é reconhecido por ser pai do mundialmente famoso DJ Alok. Recentemente, o artista estava em Tel Aviv, Israel, para produzir uma edição israelense do festival Universo Paralello, que foi interrompida por bombardeios.
A trajetória musical de Juarez Petrillo
Os alicerces da carreira musical de Juarez Petrillo foram estabelecidos nos anos 1980, quando ele iniciou seu envolvimento com música como integrante da banda Primeira Pedra, um grupo enérgico de rock’n’roll, como ele descreve em seu site.
Ao longo de sua jornada musical, Juarez não só explorou a música, mas também se dedicou à produção, fotografia e criação de videoclipes. A virada para a música eletrônica se deu a partir de 1999, após suas viagens à Europa, onde ele encontrou uma nova paixão e se especializou no subgênero psytrance, caracterizado por batidas rápidas e uma sensação psicodélica.
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Universo Paralello: o legado de Juarez
Uma parte essencial da trajetória de Juarez foi a fundação e organização do Réveillon de Alto Paraíso de Goiás em 2000. Este evento, posteriormente reeditado na virada de 2001 para 2002, se transformou no lendário Universo Paralello, uma festa que alcançou reconhecimento global.
Originada no Brasil, essa celebração contou com a participação de DJs de várias nacionalidades, proporcionando uma experiência única aos entusiastas da música eletrônica.
Recentemente, uma edição do Universo Paralello foi planejada em Israel. Embora Juarez não tenha sido o organizador direto da festa, ele licenciou os direitos da marca a produtores israelenses para essa ocasião.
A emoção de Alok: a preocupação paterna
No centro dessa história está o vínculo entre Juarez e seu filho, Alok. O DJ compartilhou um vídeo emocionado quando expressou sua angústia pela situação. O pai estava prestes a se apresentar no festival atacado pelo Hamas em Israel. Alok compartilhou a agonia de ver seu pai em meio ao caos. “Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker. E ele ficou seguro lá”, afirmou.
Embora Alok e seu pai tenham agendas lotadas e moram separados há mais de 15 anos, o vínculo e a preocupação mútua permanecem evidentes. “Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”, contou.
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Solidariedade em meio ao caos
Diante da tragédia que se desenrolou em Israel, Alok também expressou sua solidariedade com as vítimas. “Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração”, escreveu.