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Congresso aprova novas regras para tentar salvar orçamento secreto

O Congresso Nacional aprovou, nesta sexta-feira (16), a proposta que trata da **transparência nas emendas de relator-geral do Orçamento**, as chamadas RP-9, mais conhecidas por orçamento secreto. A matéria segue para promulgação.

A votação foi realizada de maneira remota, já que muitos parlamentares estavam fora de Brasília, participando de diplomações de políticos eleitos neste ano. **Na Câmara dos Deputados, o texto-base foi aprovado por 328 votos favoráveis e 66 contrários; no Senado, foram 44 votos favoráveis e 20 contrários**. Nenhum dos destaques que ainda poderiam modificar o texto foi aprovado.

O texto do relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), prevê **novas regras de distribuição dos recursos das emendas de relator**, critérios de proporcionalidade e impessoalidade. Os recursos previstos para 2023 estão em torno de R$ 19 bilhões.

**Os recursos devem ser distribuídos segundo a proporção das bancadas (80%) e reserva de outros 20% para as Mesas de ambas as Casas, para o relator-geral e o presidente da Comissão Mista de Orçamento**. As áreas de saúde e assistência social devem receber ao menos 50% do valor das emendas de relator. As indicações devem conter o nome de um parlamentar, mesmo que os recursos sejam destinados para atender indicações de agentes públicos ou representantes da sociedade civil.

A proposta começou a ser discutida por mais de três horas, ontem (15), mas foi interrompida antes da apreciação do mérito. Inicialmente, a previsão era de que a matéria voltasse ao **plenário do Congresso** apenas na próxima semana.

A apreciação da matéria foi antecipada para esta sexta-feira em virtude da **suspensão da análise sobre a constitucionalidade do tema no Supremo Tribunal Federal (STF)**.

Com placar de 5 votos a 4 contra o modelo das emendas RP9, **a sessão deve ser retomada na próxima segunda-feira (19)**, última sessão antes do recesso na Corte. Faltam os votos os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

A votação foi iniciada na quarta-feira (14) com o voto da relatora, ministra Rosa Weber. **A presidente do Supremo considerou que o orçamento secreto é inconstitucional** por prejudicar a distribuição de recursos, o direito de parlamentares de participarem do ajuste do Orçamento e a sociedade de obter informações sobre a aplicação do dinheiro.

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