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Confronto entre indígenas e policiais legislativos marca protesto em frente ao Congresso Nacional

Manifestantes do Acampamento Terra Livre avançaram além do ponto combinado e foram contidos com bombas de gás

Um protesto realizado por indígenas em Brasília terminou em confronto com policiais legislativos na noite desta quinta-feira (10). O episódio ocorreu após parte do grupo deixar uma mobilização em frente ao Ministério da Saúde e seguir em direção ao Congresso Nacional, onde houve o embate.

De acordo com a Câmara dos Deputados, os manifestantes romperam as barreiras da Polícia Militar do Distrito Federal, derrubaram os gradis de segurança e invadiram o gramado do Congresso.

A reação das forças legislativas envolveu o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de fumaça para conter o avanço e impedir a entrada dos manifestantes no Palácio do Congresso.

A mobilização faz parte do Acampamento Terra Livre (ATL), considerado o maior encontro indígena do país. A edição deste ano reúne cerca de 8 mil participantes, segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

A principal pauta é a demarcação de terras indígenas, entre outras reivindicações ligadas a direitos e políticas públicas para os povos originários.

Segundo nota oficial da Câmara, havia um acordo prévio com os organizadores do movimento para que o protesto se limitasse à Avenida José Sarney, que antecede a Esplanada dos Ministérios.

No entanto, parte dos indígenas teria avançado para a Avenida das Bandeiras, se aproximando do Congresso Nacional, o que gerou a intervenção policial.

Com o uso dos artefatos químicos, vários manifestantes passaram mal e precisaram de atendimento médico. Equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal prestaram socorro no local.

A situação foi controlada e o policiamento no entorno do Congresso, reforçado pelas forças de segurança das duas Casas Legislativas.

O Acampamento Terra Livre ocorre anualmente na capital federal, com a presença de lideranças de diversas etnias e regiões do Brasil. Em 2025, o movimento segue pressionando o governo e o Congresso por avanços na pauta indígena.

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