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Conflito entre Israel e Hamas já matou 3 mil pessoas

No total, 1.799 perderam a vida na Faixa de Gaza, além de 1.3 mil mortes no território israelense
Reféns do Hamas, Reprodução/X
Reféns do Hamas, Reprodução/X

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O conflito em curso entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no seu sétimo dia, e a escalada de violência resultou em um trágico saldo de mais de 3 mil óbitos. Iniciado no último sábado, 7 de outubro, quando membros do Hamas invadiram Israel durante uma festa, o confronto tem sido marcado por um crescente número de vítimas e uma ampla crise humanitária.

Nesta sexta-feira (13), o Ministério da Saúde palestino confirmou que 1.799 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza durante esse período. Enquanto isso, as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram 1.3 mil mortes em seu território. A soma total de óbitos já atinge o alarmante número de 3.099, além de 11 mortes confirmadas na Cisjordânia.

Segundo informações veiculadas pelo jornal norte-americano “The New York Times”, forças israelenses lançaram ataques na Cisjordânia após palestinos participarem de protestos contra o governo de Israel e em solidariedade a Gaza. O conflito também deixou aproximadamente 10 mil pessoas feridas, sendo que 6.388 delas resultam de bombardeios israelenses em retaliação ao ataque do grupo radical islâmico Hamas.

A situação se agravou ainda mais com a recente ordem de evacuação emitida pela Organização das Nações Unidas (ONU) a pedido das Forças de Defesa de Israel. A ordem exige que todos os habitantes do norte da Faixa de Gaza deixem a região e se dirijam para o sul nas próximas 24 horas, com previsão de evacuação por volta das 18h (horário de Brasília). A mensagem foi enviada especialmente aos cidadãos abrigados em instalações da ONU, uma vez que a Cidade de Gaza, a capital da região, está situada no norte.

Além das baixas humanas, a população de Tel Aviv, capital israelense, enfrenta ameaças constantes, com sirenes de alerta de ataques sendo ativadas. O Exército de Israel reportou que cidades vizinhas também sofreram com sirenes de alerta. O clima de tensão obrigou autoridades internacionais presentes no país a buscar refúgio em abrigos antimísseis.

Inclusive, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, que haviam chegado a Israel em um gesto de solidariedade às vítimas do conflito com o Hamas, tiveram que correr para um bunker em meio às sirenes de alerta de ataques com mísseis. Vídeos da cena foram amplamente compartilhados na internet, mostrando as líderes europeias correndo pelas escadas do abrigo, enquanto as sirenes soavam.

Ambas defendem Israel e reivindicam a liberação de todos os reféns que ainda estão sob a tutela do grupo extremista.

A visita das presidentes de duas das instituições mais importantes da União Europeia aconteceu no sexto dia de guerra, destacando a complexidade e urgência da situação no Oriente Médio. O conflito em curso continua sendo uma preocupação global, com a comunidade internacional buscando soluções para conter a escalada de violência e mitigar o sofrimento das populações afetadas.