Sofia Coppola, Bradley Cooper, Ava DuVernay, David Fincher e Wes Anderson são alguns dos diretores que aparecem na 80ª edição do mais antigo festival de cinema do mundo, o Festival de Veneza. As promessas são que os longa-metragem sigam diretamente para o Oscar, independente de quais indicações.
O festival, inclusive, foi um pouco criticado por isso, quando alguns disseram que o evento só estava lançando blockbusters. Contra toda crítica, no entanto, mantiveram as suas escolham equilibrando com as produções mais “populares”, com verdadeiras peças artísticas europeias cinematográficas.
Dentre os filmes mais esperados está Priscilla (2023), de Sofia Coppola, que conta a história da esposa de Elvis Presley, sob uma perspectiva feminina focada nas emoções e jornada de Priscilla, que teve uma vida agitada e cheia de red flags sobre o relacionamento com o artista do rock.
Confira o trailer:
Outra produção que precisa ter atenção é The Wonderful Story of Henry Sugar (2023) de Wes Anderson. Com a fotografia icônica do diretor, seus planos e histórias bizarras, o novo filme tem apenas 37 minutos e narra um conto sobre um homem que se decepciona com a própria riqueza. É baseado em um conto de Roald Dahl, inclusive, o segundo do autor que foi para o cinema pelas mãos do diretor americano. O primeiro foi Fantastic Mr. Fox (2009).
Tem sido chamado de curta-metragem e é dividido em quatro partes, que relatam histórias sombrias da vida do protagonista, Henry Sugar, e o meio no qual existe.
E quem não ama a realidade histórica com pitadas clássicas do universo fantástico? O ditador chileno sanguinário, Augusto Pinochet, torna-se um vampiro de 250 anos no filme de Pablo Larraín, El Conde (2023).
A história é uma clara crítica aos perigos do fascismo, mas com um humor ácido e marcante. Pinochet após seu contínuo universo de maldades, decide morrer e a narrativa desenvolve-se a partir deste ponto.
Os jogos psicológicos de David Fincher retornam com Michael Fassbender no papel de um assassino metódico e disposto a ir a qualquer ponto contra suas vítimas. O turning point começa quando o protagonista passa a desenvolver algum nível moral de consciência e sente certa empatia pelos seus alvos. The Killer (2023) traz a brasileira Sophie Charlotte como uma das protagonistas.
Bradley Cooper dirige o longa-metragem Maestro (2023), no qual também atua como personagem principal interpretando Leonard Bernstein. A história conta a jornada de amor e de vida de um dos maestros e compositores mais famosos dos últimos tempos. Leonard Bernstein já teve suas produções nos palcos da Broadway, como West Side Story, Peter Pan e Candice.
Mais uma história adaptada, desta vez de uma vencedora do Prêmio Pulitzer, Isabel Wilkerson, estará já já nas telas de cinema. “Casta: As Origens de Nosso Mal-Estar” vai virar Origin, da diretora afro-americana Ava DuVernay.
A expectativa para o título é grande visto que é uma narrativa que destrincha o racismo nos Estados Unidos sob um ponto de vista das castas da Índia e até mesmo da Alemanha Nazista.
Um marco é que Ava DuVernay é a primeira mulher afro-americana que apresenta uma produção na competição de Veneza.
