Segurança e liberdade: confira dicas para mulheres que querem viajar sozinhas

Especialista aponta que explorar o mundo sozinha é maravilhoso, mas exige cuidados

Viajar sozinha é uma experiência que, para muitas mulheres, se torna uma jornada de autoconhecimento, liberdade e empoderamento. Ao tomar a decisão de explorar o mundo sozinha, ela não apenas se conecta com novos destinos e culturas, mas também se reconecta consigo mesma, enfrentando desafios que reforçam sua autoconfiança e independência. Porém, para que essa jornada seja positiva, é necessário estar preparada para todos os “perrengues” de viajar sozinha.

A sócia da agência de viagens Vivenzia, que trabalha com esse perfil de viajante, Bruna Medeiros, explica que o primeiro passo para aproveitar uma viagem ao máximo é o planejamento. Ao decidir viajar sozinha, a preparação para a aventura deve começar bem antes da partida.

“Antes de qualquer viagem, é importante pesquisar sobre o destino, compreender os costumes locais e preparar-se com informações práticas (como transporte, contatos de emergência e hospedagem segura). Também é recomendável contratar seguros de viagem, manter documentos organizados e compartilhar o roteiro com familiares ou amigas”, diz.

Em destinos internacionais, por exemplo, é essencial garantir que a hospedagem esteja bem localizada e tenha boas avaliações. Além disso, a contratação de um seguro viagem é uma recomendação fundamental, pois imprevistos podem acontecer a qualquer momento, e um seguro de saúde ou assistência pode fazer toda a diferença.

Durante a viagem, um aspecto essencial é a segurança pessoal. Embora a sensação de liberdade seja um dos maiores prazeres da viagem solo, a segurança deve ser sempre uma prioridade. Para isso, pequenos ajustes no comportamento podem fazer grande diferença. “Evitar exposição excessiva em redes sociais em tempo real, utilizar transporte seguro, como aplicativos de confiança ou transfers e ter sempre contatos de emergência salvos no telefone pessoal“, observa. 

Além disso, a recomendação é nunca perder de vista os pertences essenciais — documentos, cartões e dinheiro devem estar bem guardados, e bolsas e mochilas com zíperes são mais seguras. Vale a pena também considerar aplicativos de localização para manter amigos ou familiares informados sobre sua localização.

Embora a segurança externa seja crucial, a autossuficiência emocional também desempenha um papel importante. Viajar sozinha é uma oportunidade de se conhecer melhor, de se conectar com a própria intuição e de se libertar de dependências. No entanto, a solidão ocasional pode ser desafiadora, e saber equilibrar momentos de introspecção com a interação social é fundamental, por isso uma das partes mais interessantes de viajar sozinha é a possibilidade de fazer novas amizades.

“Ao estar aberta para novas experiências, a mulher acaba conhecendo pessoas incríveis pelo caminho, seja em uma pousada, em um café ou em um passeio em grupo. Muitas dessas conexões se transformam em amizades profundas, porque nascem de um encontro genuíno, em um momento de liberdade e autenticidade”, explica Bruna. 

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Bruna Medeiros | Foto: Arquivo pessoal

Sobre os destinos mais indicados, Seul, na Coreia do Sul, lidera a lista feita pela plataforma Tripadvisor por ser uma combinação harmoniosa entre tradição e modernidade, segurança exemplar e infraestrutura altamente eficiente. A cidade oferece um sistema de transporte público — especialmente o metrô — considerado um dos melhores do mundo, funcionamento 24 horas, com ônibus noturnos, além de serviços facilitadores como pagamentos digitais e opções de hospedagem pensadas para esse público.

Para a primeira viagem sozinha, Bruna recomenda cidades menores, destinos em formato de vilarejo, por exemplo, que são mais acolhedores. “Lugares como Boipeba, Itacaré, Caraíva (onde inclusive existe um hostel só para mulheres), Praia do Rosa, Florianópolis e a Chapada dos Veadeiros são opções incríveis. Além disso, viajar em grupos voltados exclusivamente para mulheres é uma ótima alternativa para quem quer se sentir mais segura e acompanhada, sem abrir mão da liberdade de se conhecer e viver novas experiências“, indica.

Uma dica é buscar agências que ofereçam passeios com guias locais que conhecem a região entanto. Também é importante que a empresa ofereça suporte emergencial 24 horas.

Ainda de acordo com a empresária, no caso de uma viagem internacional, é importante observar países com legislações específicas sobre comportamento feminino, para que a viajante se adapte às regras locais e evite situações constrangedoras ou de risco. 

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