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Compadre de Lula, Chico Vigilante defende demissão de cúpula da Abin

Declaração ocorre após nova fase da operação da PF que investiga escutas ilegais no governo passado
TCU aponta nepotismo cruzado entre Chico Vigilante e ministro de Lula
O deputado distrital Chico Vigilante nega a prática de nepotismo cruzado e diz que de orgulha da nomeação da filha de Wellington Dias | Foto: Divulgação/CLDF

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O deputado distrital Chico Vigilante (PT) defendeu, nesta segunda-feira (29), a demissão de toda a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O posicionamento ocorre após a nova fase da operação da Polícia Federal (PF) que investiga suspeita de interceptações ilegais feitas por integrantes do órgão. 

“Para o bem do serviço público, já passou da hora de o Presidente Lula demitir a atual cúpula da Abin. Se, durante um ano, eles foram incapazes de fazer o inventário dos bens e computadores da instituição, imagine produzir relatórios de inteligência relevantes para nossa nação. Fora!”, afirmou. 

Na busca e apreensão, a PF apreendeu mais cedo um computador cadastrado pela Agência Nacional de Inteligência (Abin) entre as coisas de Carlos Bolsonaro (Republicanos). A informação é do portal G1.

O vereador do Rio e filho do presidente Jair Bolsonaro é alvo de nove mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes em endereços no Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Salvador (BA) e Angra dos Reis (RJ).

Neste último, na casa de praia de Mambucaba, uma vila de Angra, Carlos estava com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e os irmãos senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foi lá, inclusive, que os quatro gravaram uma live na noite de domingo (28). Na chegada dos policiais, a família deixou a casa pelo mar, de lancha.

Carlos é um dos alvos da operação Vigilância Aproximada que apura o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a chamada ‘Abin paralela’. O filho de Bolsonaro virou alvo depois que celulares e computadores apreendidos em imóveis do ex-diretor do órgão e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) teriam revelado que o vereador foi um dos destinatários de informações que a Abin coletava sobre adversários políticos da família, alvos de espionagem ilegal.

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