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“Como Vender a Lua”: comédia romântica brilha com nostalgia e humor

Em um período no qual o espaço é mais do que nunca a última fronteira, “Fly Me to the Moon”, traduzido como “Como Vender a Lua” no Brasil, é uma comédia romântica que, mesmo sem ser revolucionária, conquista o público com sua premissa divertida, ritmo agradável e boas vibrações. O filme, que estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas de Brasília, é estrelado por Scarlett Johansson e Channing Tatum ee oferece uma mistura eficaz de fato e ficção, sem perder de vista a necessidade primordial de entreter a audiência. 

A trama gira em torno de Kelly (Johansson) e Cole (Tatum), personagens cujas vidas se entrelaçam em meio a um ambicioso projeto de marketing para vender novamente o projeto da Nasa de chegar à Lua, durante a corrida espacial, como parte do sonho norte-americano. A tensão entre Kelly e Cole é um dos pontos altos do filme, proporcionando momentos de humor e interesse que sustentam a narrativa.

Scarlett Johansson e Channing Tatum trazem um magnetismo inegável ao filme, que se apoia fortemente na química entre os protagonistas. Esse carisma é um elemento crucial que ajuda a manter o filme leve e envolvente, mesmo quando a trama se envereda por caminhos previsíveis. A presença de ambos no elenco é um lembrete encantador de uma época em que as estrelas de cinema eram o principal atrativo para o público, tempo em que o sonho americano de conquistar o espaço ainda estava vivo.

“Como Vender a Lua” consegue, de forma despretensiosa, capturar a essência do que muitas vezes falta nas comédias românticas modernas: uma simplicidade charmosa e uma nostalgia palpável. O filme não tenta ser mais do que é – uma comédia romântica agradável que usa a exploração espacial como pano de fundo para contar uma história de amor e ambição.

Em um mundo cinematográfico frequentemente saturado por efeitos especiais e tramas complexas, “Como Vender a Lua” oferece uma pausa bem-vinda, lembrando aos espectadores do poder do entretenimento simples e bem executado. A direção, que mantém um ritmo consistente, e o roteiro, que equilibra humor e emoção, são pontos positivos que contribuem para a experiência geral do filme.

“Como Vender a Lua” pode não ser uma obra-prima inovadora, mas é um filme que cumpre sua promessa de divertir e encantar. Com a ajuda de seus protagonistas carismáticos e uma abordagem leve e nostálgica, o filme se sustenta como uma comédia romântica agradável e acessível para uma ampla gama de espectadores.

Anna Salles

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