A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara dos Deputados, aprovou, na sexta-feira (24), a convocação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, para prestar esclarecimentos sobre uma série de diferentes questões. No total, oito requerimentos foram aprovados, todos direcionados à participação da titular da Esplanada dos Ministérios.
Os pedidos foram iniciados por parlamentares de partidos de oposição. Deputados como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Junio Amaral (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) buscam esclarecimentos sobre a destinação de recursos do Fundo Amazônia ao Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), além de organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips).
Os parlamentares também buscam insights sobre as ações do ministério no combate às queimadas na Amazônia e na proteção da pesca artesanal.
Além disso, os requerimentos abordam diversos outros pontos, como a alegação de responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos 40 mil focos de incêndio no Pantanal Sul-Mato-Grossense neste ano, a atualização da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira do Acordo de Paris e esclarecimentos sobre o fato de um dos presidentes do Instituto Socioambiental (ISA), ONG fundada por um secretário do ministério, ser sócio de uma empresa que presta consultoria à entidade.
Marina Silva havia sido convidada para comparecer à comissão nesta semana, porém, cancelou sua participação na reunião. A data para a convocação da ministra ainda está pendente de definição.