GPS Brasília comscore

Comemora Halloween? Confira 4 fantasias 100% brasileiras e criativas

Elencamos algumas das fantasias mais criativas e super possíveis de reproduzir até 31 de outubro
Foto: GPS|Brasília

Compartilhe:

Apesar de não ser uma festa brasileira, nos últimos anos muitos têm aderido ao Halloween ou Dia das Bruxas, como é traduzido nacionalmente. Mas apesar da festa ser importada, o brasileiro é criativo o suficiente para criar trends com fantasias icônicas e 100% tupiniquins. Como não abrasileirar uma das festas mais tradicionais dos Estados Unidos, de origem europeia, não é mesmo?

Bem, seja na comida, nas fantasias ou no formato da festa de halloween, certamente, o principal é a roupa com a qual você aparecerá para assustar os amigos. Por isso, por aqui, elencamos algumas das fantasias mais criativas e super possíveis de reproduzir até 31 de outubro. 

1. Zé Gotinha

ze-gotinha-gps-brasilia
Foto: Ministério da Saúde

Um clássico da cultura brasileira, o Zé Gotinha é um dos personagens mais importantes para a saúde. É ele, com sua cabeça de gotinha, que ajuda a conscientizar as pessoas, com foco nas crianças, do quão importante é se vacinar, seja contra a Covid-19, a gripe, o sarampo e qualquer outra doença que requer vacina. 

Principalmente brasileiros da geração Millennials conhecem bem o personagem e, agora, perceberam que é uma das fantasias mais divertidas e icônicas para uma festa de Halloween — tem gente que até deixa o rosto do boneco um pouco mais assustadora. 

Seja lá qual for a sua escolha de fisionomia, o bom da fantasia Zé Gotinha, presente em algumas lojas, é, ainda, a sua praticidade: uma roupa única e uma cabeça — nem precisamos de maquiagem, hein? 

 

2. Zé do Caixão

Talvez ele seja uma das piores lembranças da sua infância, mas, certamente, cumpriu o objetivo. O Zé do Caixão, sempre protagonizado pelo aclamado ator e cineasta José Mojica Marins, é, sem dúvidas, o personagem brasileiro mais relevante de filmes e programas de terror do país. Em uma época que pouco se fazia produções do gênero, Mojica foi o precursor nacional e, ao longo dos anos, tornou-se o mais conhecido da telinhas.

Ele é uma espécie de bruxo, misturado com vampiro e mágico, com suas unhas enormes e horripilantes e sua cartola preta, acompanhada da capa de mesma cor. Mito do Horror, a fantasia de Zé do Caixão é cult e até mesmo fácil de se produzir, já que requer, além da roupa preta, os elementos já citados acima.

Para dar uma repaginada, quem sabe uma lente branca nos olhos para tornar a fantasia mais horripilante. 

3. Augustinho Carrara

Ok, concordamos que não é nada assustador. Ainda assim, Augustinho Carrara é um clássico da cultura brasileira, afinal, quem nunca compartilhou um meme sobre os looks impagáveis do carioca da Grande Família, não é mesmo? A fantasia é simples: uma camisa de manga curta com uma estampa bem poluída, uma calça de alfaiataria com uma padronagem na estampa e que seja completamente diferente da camisa e, pronto, fantasia vestida com sucesso.

A roupa é engraçada, pode caminhar para o brega, mas é bom lembrar que moda é questão de gosto, não é mesmo? 

Para pessoas que vestem e gostam de roupas de grife, é possível vestir-se de Augustinho Carrara, principalmente após o meme em que o personagem brasileiro foi comparado a algumas roupas lançadas pela Gucci. 

4. Diabo do Auto da Compadecida

Um dos maiores filmes do cinema brasileiro, inspirado no livro de Ariano Suassuna e dirigido por Guel Arraes, O Auto da Compadecida é um retrato fiel de que a criatividade brasileira vai além das caixas que tentam nos limitar. O filme tem comédia, drama e — para quem é um pouco medroso — até horror, de certa forma. Talvez, o personagem que mais propicia o sentimento evocado no Halloween seja o Diabo, interpretado pelo ator Luís Melo.

Diferente do personagem vermelho que costumamos imaginar, o chifre é, na realidade, o cabelo e a roupa pode dar um tom até angelical ao personagem que, segundo relator bíblicos, já foi anjo. A barba, a sobrancelha, os olhos esbranquiçados e ao mãos de orc terminam de dar o toque assustador no personagem. 

Seria uma boa opção e, novamente, cult — bom para puxar papo na festa.