A fusão entre o PSDB e o Podemos ganha contornos mais concretos nesta terça-feira (29), com a reunião da Executiva Nacional do partido tucano que discutiu oficialmente o projeto de unificação das duas legendas. A cúpula do PSDB decidiu, de forma unânime, que fará uma convenção nacional para confirmar a fusão da sigla. O encontro ocorrerá em 5 de junho.
A proposta, que visa criar uma nova sigla, com nome e identidade próprios, marcando o fim das atuais estruturas partidárias. A expectativa de dirigentes dos partidos é que o Podemos também convoque uma convenção para junho, no entanto, a fusão ainda deve ser aprovada eplo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota divulgada pela deputada federal Renata Abreu, presidente Nacional do Podemos, o partido afirmou que está comprometido com a construção de uma alternativa sólida para o Brasil, “ancorada no centro democrático, na estabilidade institucional e no desenvolvimento sustentável”.
“Acreditamos que a soma de forças entre nossas siglas representa não apenas o crescimento de nossas estruturas, mas, principalmente, a união de propósitos e valores que colocam o interesse público acima de disputas ideológicas e extremismos”, afirmou o comunicado.
Dentro do PSDB, a articulação é liderada pelo ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, presidente da Executiva Nacional do partido. Ele já manifestou total apoio ao projeto do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de disputar a Presidência da República em 2026, uma candidatura que pode ganhar força com a nova formação partidária.
A definição de uma data para a convenção que poderá oficializar a união está entre os próximos passos a serem tomados pelas legendas. Enquanto isso, as direções partidárias afirmam que continuarão dialogando com suas bases e alinhando ideias, em busca de uma proposta equilibrada.