O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (7) a reativação dos perfis do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, nas redes sociais. Apesar da liberação, a decisão mantém a obrigatoriedade de remoção de publicações previamente classificadas como ilícitas.
Segundo a determinação, caso Monark volte a publicar conteúdos considerados desinformação ou discurso de ódio contra instituições, ele estará sujeito a uma multa de R$ 20 mil por postagem. A investigação sobre sua participação na disseminação de informações falsas e ataques ao Estado Democrático de Direito segue em andamento pela Polícia Federal.
Os perfis de Monark haviam sido bloqueados no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A apuração tem como foco identificar a propagação de desinformação e ataques às instituições democráticas.
Monark é figura polêmica desde que, em 2022, durante uma entrevista com os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (União-SP), declarou: “Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei” e “Se o cara quiser ser um antijudeu, eu acho que ele tinha direito de ser”. As falas resultaram em sua saída do Flow Podcast no mesmo ano.
O ministro Alexandre de Moraes já havia aplicado restrições ao influenciador anteriormente, advertindo que novas infrações poderiam resultar em penalidades adicionais.
A decisão de Moraes também coincidiu com a liberação do perfil de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Leo Índio, no Instagram, demonstrando um avanço nas investigações relacionadas aos atos antidemocráticos.