GPS Brasília comscore

Com queda na popularidade, aliados pedem a Lula ações para classe média baixa

Conselho mira em outra faixa da camada, já que ações estão direcionadas preferencialmente ao CadÚnico
Palácio do Planalto, em Brasília | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Palácio do Planalto, em Brasília | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Compartilhe:

Com os recentes registros de queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aliados tentam convencer o titular do Palácio do Planalto a mirar em políticas públicas para a classe média, especialmente a mais baixa. 

A solicitação tem um motivo: a maior parte dos recentes anúncios feitos pelo petista apenas prestigiou algumas camadas da população menos favorecida, aquelas que são beneficiadas por programas sociais atrelados ao Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. 

Uma das últimas ações, elogiada pelos mesmos conselheiros, foi a determinação do governo de aumentar a faixa de isenção da cobrança do Imposto de Renda do cidadão brasileiro.A medida garantiu que a pessoa física com remuneração mensal de até R$ 2.824,00 mensal (dois salários mínimos) não terá mais de pagar o tributo.

O problema, na avaliação de interlocutores do governo, é que esses benefícios precisam ser ampliados para as famílias com rendimentos próximos, que também têm dificuldades, mas que não se enquadraram no perfil do novo programa social.  

Popularidade

Segundo uma pesquisa realizada pelo PoderData entre os dias 23 e 25 de março de 2024, 47% dos cidadãos brasileiros afirmam possuir uma visão positiva a respeito da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 45% expressam uma opinião negativa. Os índices estão dentro da margem de erro do estudo, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Desde janeiro, houve uma queda na aprovação do presidente, voltando ao cenário polarizado registrado no final de 2023. A pesquisa foi conduzida pelo PoderData, que pertence ao grupo Poder360 Jornalismo, sem a utilização de recursos externos.