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Com obras censuradas, Museu de Arte Proibida abre em Barcelona

O espaço conta com mais de 200 peças que foram alvo de censura, cancelamento ou diversos tipos de ataques
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Foto: Divulgação

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Um espaço que desafia a censura e dá palco à arte ‘proibida’ abriu as portas no coração de Barcelona esta semana. O Museu de l’Art Prohibit (Museu de Arte Proibida) é uma iniciativa do empresário e jornalista Tatxo Benet e conta com mais de 200 peças que foram alvo de censura, cancelamento ou diversos tipos de ataques.

O ponto de partida para este museu foi a compra da coleção “Presos Políticos en la España Contemporánea” (Prisioneiros Políticos na Espanha Contemporânea) do artista Santiago Sierra durante a edição de 2018 da ARCO, uma feira de arte. A mera menção de ‘prisioneiros políticos’ desencadeou a censura e remoção do estande da galeria que a vendeu. Este incidente inspirou a concepção do museu, que visa devolver ao público a oportunidade de contemplar obras de arte que foram retiradas da exibição pública.

Localizado na Casa Garriga Nogués, um edifício histórico no distrito de Eixample, em Barcelona, o museu oferece uma experiência única para os visitantes. Dentro de seus 2.000 metros quadrados, os visitantes podem explorar obras de nomes consagrados, como Francisco de Goya, Gustav Klimt e Pablo Picasso, ao lado de criações contemporâneas de artistas como Ai Weiwei, Robert Mapplethorpe e Tania Bruguera. A coleção abrange uma ampla variedade de formas artísticas, incluindo pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, instalações e obras audiovisuais.

Além das obras em exibição, o local incorpora elementos digitais que enriquecem a experiência do visitante, permitindo que eles mergulhem em instâncias de censura como se estivessem em um museu virtual. A coleção do Museu de l’Art Prohibit abrange um período que vai desde o Iluminismo até o século XXI, representando casos de censura que transcenderam os meios de comunicação e as redes sociais.

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