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Colecionador de polêmicas, senador Do Val acusa Moraes de favorecer Lula

Congressista não publicou, contudo, os supostos documentos sobre acusações contra o magistrado
Senador Marcos do Val
Senador Marcos do Val | Foto: Pedro Franca / Agencia_Senado

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Colecionador de polêmicas, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) acusou, nesta segunda-feira (1º), pelas redes sociais, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),  de manipular as eleições passadas em favor do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em um post no antigo Twitter, o parlamentar afirmou ter em mãos documentos que comprovariam a interferência do ministro no resultado das eleições de 2022.

Com letras garrafais e pontos de exclamação, Do Val declarou: “O ministro Alexandre de Moraes manipulou as eleições passadas a fim de facilitar pro Lula e dificultar para o Bolsonaro e todos os influentes de direita”.

Além disso, o senador afirmou ter 500 páginas que incriminam o ministro do STF e apontam violações de direitos humanos.

Veja a publicação:

Redes sociais

Apesar das acusações, os documentos mencionados por Marcos do Val não foram apresentados nas redes sociais. Até o momento, o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as declarações do parlamentar.

No cenário internacional, em abril, o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou um relatório que aponta supostas decisões contra a liberdade de expressão de Alexandre de Moraes, envolvendo a rede social X no Brasil.

O documento, intitulado “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil”, acusa os governos do Brasil e dos EUA de buscar silenciar críticos nas redes sociais.

Entre os opositores afetados pelas medidas mencionadas no relatório estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, os senadores Marcos do Val e Alan Rick, a deputada federal Carla Zambelli e a filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil.

O comitê solicitou documentos e registros relacionados aos esforços do Tribunal Superior Eleitoral e do STF para obrigar a rede social X a censurar conteúdos no país, além de comunicações entre o Departamento de Estado e o governo brasileiro sobre tais ordens.