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CNC prevê crescimento de 1,8% no varejo brasileiro em 2023

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mantém uma perspectiva otimista para o varejo brasileiro, projetando crescimentos de 1,8% em 2023 e 1,5% em 2024. No entanto, a revisão para baixo da estimativa para o presente ano, inicialmente fixada em 2%, decorre do desempenho negativo de outubro, conforme revelado pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada em 14 de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicou uma queda de 0,3% nas vendas.

Apesar dos desafios, a CNC mantém uma visão otimista, fundamentada na estabilização da inflação, mudanças na condução da política monetária, redução na taxa de câmbio e sinais positivos no mercado de trabalho. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressalta que, mesmo com a revisão para baixo, a expectativa é de um ano positivo em 2023. Ele destaca que, à medida que as condições de consumo melhoram devido à queda nas taxas de juros e ao controle da inflação, os comerciantes antecipam um encerramento de ano favorável. Pesquisa recente da CNC aponta que as compras de Natal devem ser 5,6% maiores em comparação com 2022.

Os setores essenciais continuam apresentando bom desempenho, com um crescimento acumulado de 1,6% no ano. Destacam-se os segmentos de combustíveis e lubrificantes (4,9%), farmácias, drogarias e perfumarias (4,3%), e hiper e supermercados (3,8%). O economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, observa que o desempenho positivo ao longo do ano mostra uma tendência de recuperação suave em comparação com o início da crise sanitária em 2020, apresentando uma variação positiva de 3,9%. Mesmo com a desaceleração em outubro, o volume de vendas registrou um aumento pelo quinto mês consecutivo em comparação com outubro de 2022, com um leve incremento de 0,2%.

No entanto, Bentes destaca alguns desafios persistentes, como a dificuldade de reação do setor devido ao mercado de crédito restritivo. Atividades mais dependentes das condições de crédito apresentaram quedas ao longo do ano, como artigos de uso pessoal e doméstico (com redução de 11,3%), tecidos, vestuário e calçados (com redução de 6,7%), e materiais de construção (com queda de 2,1%). Ele ressalta também que o endividamento das famílias, comprometendo pelo menos 30% da renda média desde setembro de 2021, é outro obstáculo que limita o impulso das vendas no comércio.

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