Clubes de surf com praias artificiais projetadas para lançar ondas, em diversos tamanhos e velocidades, tem caído cada vez mais no gosto dos brasileiros, não apenas daqueles que praticam o esporte. Um dos empreendimentos desse segmento que tem chamado a atenção é o Boa Vista Village Surf Club, localizado em Porto Feliz, a menos de uma hora de São Paulo. Inaugurado em junho deste ano, o espaço luxuoso cobra R$ 800 mil de seus usuários.
Construído pela JHSF, o espaço foi projetado pelos arquitetos Sig Bergamin, Murilo Lomas e Pablo Slemenson e pela paisagista Maria João d’Orey. De acordo com o site da JHFS, a Boa Vista Village é uma extensão da Fazenda Boa Vista – que juntos formam o Complexo Boa Vista, em uma área com mais de 2 milhões de m², cercada de um paisagismo e áreas verdes e que utiliza conceitos sustentáveis baseados em pesquisas internacionais.
Com a proposta de atender os diversos tipos e níveis de praticantes de surf, desde iniciantes até profissionais, a praia artificial é projetada com tecnologia PerfectSwell. O mecanismo produz formações de ondas pequenas até as mais pesadas. Fabricada pela American Wave Machines, a piscina conta uma área de surf de 220 metros de comprimento que duram até 22 segundos.
O ambiente é propício, inclusive, para treinamento de surfistas profissionais como Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, que se prepararam com a tecnologia oferecida no espaço para competir no maior campeonato mundial de surfe, o World Surf League (WSL) .
Outros empreendimentos voltados aos praticantes do esporte vem sendo inaugurados ou estão em construção no País, indicando a expansão desse segmento. Entre eles, a Praia da Grama, na Fazenda da Grama, em Itupeva, em São Paulo. O espaço também atende desde iniciantes a profissionais do surf. Com quase 1 km de areia que não esquenta, conta com espaços de beach volleyball, beach tennis, academia completa, campo de golfe, entre outros atrativos.
Localizada na cidade de São Paulo, no bairro de Santo Amaro, o residencial Beyond The Club comercializa os títulos a R$650 mil. O clube usará tecnologia de geração de ondas Wavegarden. De acordo com o site da empresa, a produção de ondas será a cada quatro segundos, com mais de 25 tipos para todos os níveis.
Curitiba também anunciou, neste ano, que terá o primeiro clube de surf, localizado dentro do Parque Damasco. Chamado Surf Center, oferecerá possibilidade de prática e treinamento no esporte. Com mais de 1.400 metros quadrados, a piscina poderá ser usada por crianças a adultos.
