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Clube do Choro e Iphan unem forças pelo reconhecimento da cultura

Objetivo do projeto é popularizar o espaço criado por Oscar Niemeyer com práticas multiculturais em Brasília

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O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass, anunciou no último domingo (13), durante as comemorações do Dia dos Pais, que o processo de reconhecimento do choriho como patrimônio imaterial do Brasil está “na linha do gol”. O anúncio foi feito no Clube do Choro, durante um evento onde músicos homenagearam grandes nomes do gênero.

 

“O Clube do Choro sempre foi generoso, abrindo suas portas a vários gêneros da música. Essa abertura ao multiculturalismo vai popularizar ainda mais esse importante espaço da cidade, pois pessoas de outros espaços, de outros territórios estão vindo participar, como os jovens do hip-hop”, disse Grass. Isso faz muito sentido na nossa cidade, que é diversa, que é a síntese da cultura brasileira”, declarou Grass.

 

O projeto é fruto da parceria do Clube do Choro com o Ministério da Cultura, a Shell e o Instituto Cultural de Educação Musical.

 

O projeto Complexo Cultural do Choro de Brasília teve início em maio e se estenderá até o próximo mês de janeiro. Dentro desse projeto, são conduzidas quatro oficinas musicais gratuitas, todas elas acompanhadas de audiodescrição, visando garantir a participação inclusiva de indivíduos com deficiência visual.

 

O projeto Complexo Cultural do Choro de Brasília começou em maio e vai até o próximo janeiro. Nele, estão sendo desenvolvidas também quatro oficinas gratuitas de música, com audiodescrição para prover a inclusão de pessoas com deficiência visual.

O presidente do Clube do Choro, Reco do Bandolim, conta que o projeto de fazer do clube um espaço multicultural foi gestado na pandemia. “Começamos com uma programação infantil, pensamos em teatro, artesanato, lançamento de livros, porque não se pode viver sem cultura”, disse. 

 

Reco lembra que Oscar Niemeyer, quando fez o projeto do Clube do Choro, “colocou essa área externa que chamou de pátio, um espaço generoso para cultivar a cultura”. Com o sucesso do Complexo Cultural do Clube do Choro, o músico garante: “Não tem mais volta. Nosso espaço é multicultural”.