CLDF aprova quarentena para ex-gestores da Secretaria de Saúde indicados para direção do Iges-DF

Nova lei prevê seis meses de restrição para mudança de função; proposta segue para sanção ou veto do governador

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta terça-feira (24) um projeto que estabelece uma quarentena de seis meses para ex-secretários de Saúde que pretendam assumir cargos no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e vice-versa. A votação foi simbólica e contou com a presença de 21 deputados distritais. A proposta segue agora para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).

A medida foi apresentada, segundo a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), autora do texto, como forma de evitar conflitos de interesse e proteger a integridade da gestão pública no setor de saúde do DF. A possível lei, se sancionada, também prevê que, durante esse período de seis meses, os ex-gestores não poderão integrar os Conselhos de Administração ou Fiscal do Iges-DF.

Outro ponto da proposta é a vedação para que ex-secretários ou ex-presidentes do Iges representem interesses de pessoas físicas ou jurídicas que mantenham contrato ou vínculo regulatório com a Secretaria de Saúde. Também ficam proibidos de atuar direta ou indiretamente na gestão de empresas, entidades privadas ou organizações sociais que tenham contrato vigente com o GDF.

Caso seja reconhecida pelo Executivo local, a legislação também pode impor sanções em caso de descumprimento: multa correspondente a dez vezes o valor da última remuneração recebida e proibição de firmar novos contratos ou convênios com o GDF por cinco anos.

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Edição 42

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