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Cirq de Ouro reconhece Brasília como referência em cirúrgia robótica de coluna

Premiação foi graças à expertise do cirurgião Rodrigo Lima e da equipe do Hospital Santa Lúcia

O cirurgião Rodrigo Lima assumiu a brava missão de implantar os mais modernos equipamentos e técnicas para tornar Brasília referência em cirurgia robótica de coluna minimamente invasiva. Reconhecidos internacionalmente, o médico e a equipe do Grupo Santa foram homenageados com o prêmio Cirq de Ouro, concedido pela empresa alemã Brainlab, após atingirem, em 2024, a marca de cem pacientes operados com a técnica, considerada uma das mais revolucionárias no campo da saúde. O resultado consolida o Hospital Santa Lúcia como o primeiro centro médico da América Latina a alcançar tal feito, colocando a capital federal no mapa como um dos principais polos de inovação e tecnologia médica do País e da região.

A cerimônia de premiação foi realizada em 12 de outubro, em São Paulo, e contou com a presença de especialistas de diversas áreas da medicina, destacando o impacto que esse trabalho tem gerado na vida dos pacientes. “Esse momento representa não apenas o avanço da medicina robótica, mas também a realização de algo profundamente humano, que é devolver a qualidade de vida e aliviar o sofrimento das pessoas”, reflete o médico. “É gratificante o sentimento que tenho ao ver tantas pessoas tratadas, voltando a fazer o que gostam, tendo prazer em viver. Fico emocionado, é como se fosse comigo mesmo”.

Além de Rodrigo Lima, a equipe médica especializada na técnica é formada pelos cirurgiões Luciana Ferrer, Luciano Ferrer e Amauri Araújo Godinho. Desde que foi implantada, em 2022, no Hospital Santa Lúcia, a cirurgia robótica de coluna trouxe para Brasília uma abordagem menos invasiva e altamente precisa para o tratamento de problemas complexos da coluna vertebral.

Lima lembra que, no início, a implementação da robótica foi uma grande aposta, mas os resultados superaram todas as expectativas. “Sabíamos que a tecnologia tinha potencial para revolucionar os procedimentos de coluna, mas a transformação que ela trouxe para a vida dos pacientes é o que realmente nos motiva a continuar aprimorando o processo”, destaca.

A tecnologia de cirurgia robótica combina robótica com neuronavegação, proporcionando ao cirurgião uma visão tridimensional ampliada e precisão milimétrica, o que resulta em menos incisões e, consequentemente, menos dor e tempo de recuperação. Entre os principais benefícios estão a redução das complicações pós-operatórias, como infecções e sangramentos, além de uma menor chance de recidiva de dores e necessidade de novas intervenções. Para o médico, “a precisão da robótica reduz drasticamente as margens de erro, o que aumenta a segurança do paciente e a confiança de suas famílias”.

Um exemplo desse impacto positivo é o caso de Maria Alsimar Mello, de 81 anos, administradora e artista plástica, que conviveu por anos com dores intensas devido a artrodese de coluna e hérnia discal. Antes da cirurgia, até atividades cotidianas como caminhar ou se sentar eram fontes de sofrimento. “Mesmo com a fisioterapia e hidroterapia, a dor persistia, limitando minha qualidade de vida”, lembra. Após a cirurgia robótica, em apenas quatro dias, já estava em alta. “Depois de três meses da cirurgia, fui liberada para dirigir. Não preciso mais usar coletes, cintas para minha locomoção e, principalmente, não preciso mais tomar uma quantidade enorme de medicamentos para as dores. O mais importante para mim é a qualidade de vida, que ganhei de volta”, conta. Hoje, ela expressa gratidão pela técnica e descreve Lima como o responsável por devolver-lhe a liberdade de movimento e a possibilidade de uma vida ativa.

Em uma retrospectiva de 2024, Rodrigo Lima destaca o ano como um período de consolidação da técnica. “Conseguimos não apenas implementar, mas transformar a cirurgia robótica em uma prática regular”, afirma. Ele acredita que a inovação tecnológica na medicina também passa pela formação de novos profissionais. “Ao capacitar outros cirurgiões na técnica, estamos expandindo o alcance desse tratamento revolucionário, permitindo que mais pessoas se beneficiem dessa abordagem segura e eficaz.” Rodrigo e equipe também oferecem cursos e treinamentos para outros profissionais da saúde, buscando multiplicar os benefícios da robótica para um número crescente de pacientes. “Transmitir conhecimento é essencial. A possibilidade de ensinar outros é uma realização tanto pessoal quanto profissional”, destaca.

Ao projetar 2025, Lima está otimista quanto às novas possibilidades que a tecnologia pode trazer. “Este prêmio é apenas o começo. A expectativa é continuar a aprimorar a técnica e impactar ainda mais vidas”, finaliza.

@dr.rodrigo_lima

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