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Chester, tender e peru: entenda a diferença entre os pratos natalinos

Carnes fazem parte da ceia de Natal há décadas e séculos em todo o mundo

Está chegando a hora de reunir a família para a tão esperada ceia de Natal e é impossível que esse assunto nunca tenha sido pauta das rodas de conversa em volta dos pratos típicos e deliciosos da celebração: “O que é o que é tender, o peru e o chester?”.

Por isso, desvendamos o mistério que paira sobre as mesas natalinas para que não reste mais dúvidas. E para quem ainda não decidiu o menu da ceia, o peru, chester ou tender são opções incrivelmente saborosas e têm características bem particulares, o que pode facilitar na hora das suas escolhas. 

Chester 

Foto: Reprodução/Pexels

O chester foi trazido para o Brasil há mais de 40 anos e é um dos pratos mais conhecidos do Natal. Mas afinal, o que é o Chester? Nada mais é do que uma marca e não uma espécie. A ave tem origem em uma linhagem de frango resultante de um melhoramento genético que foi trazida da Escócia para o Brasil em 1980. Poucos anos depois, ele passou a ser comercializado no país como concorrente do peru de Natal.

O nome é uma marca registrada da BRF, e vem do inglês chest, que significa peito, já que a ave possui cerca de 70% da carne concentrada em seu peito e coxas em comparação com os frangos. Além disso, o chester possui carne mais clara e sabor mais suave em comparação ao peru, é fonte de zinco e cálcio, e extremamente versátil para as mais diversas receitas natalinas.

A produção do Chester se concentra na cidade de Mineiros, em Goiás. O tempo de criação é superior ao do frango convencional: o Chester é abatido quando tem em torno de 50 dias, 20 dias a mais do que o frango.

Peru

Outra ave que é tradição na mesa do brasileiro é o peru. Mas essa veio diretamente dos Estados Unidos, onde é considerado um símbolo de fartura e agradecimento. No entanto a presença do peru nas festividades natalinas é registrada desde o século 16, quando exploradores europeus levaram a ave da América para o Velho Mundo. 

Domesticada no México, a ave pode atingir peso superior a 10 quilos e por isso ganhou o status de prato principal. Geralmente, o modelo de produção do peru segue moldes de uma criação caipira, ou seja, com aves livres de gaiolas.

O sabor marcante e o baixo teor de gorduras fazem muito sucesso nas mesas de fim de ano. A carne do peru apresenta uma coloração levemente escura e rígida, além de ser uma opção com muitos benefícios para a saúde, já que é rica em vitaminas e minerais como magnésio e niacina, e em proteínas.

Tender 

Foto: Reprodução/Pexels

Já o tender foge à regra das aves. Assim como o chester, também ganhou um nome comercial e nada mais é do que o pernil (parte traseira) do porco numa versão defumada e cozida, o que o torna parecido com o presunto. É uma carne macia e com sabor e aroma marcantes, com tom levemente rosado.

O prato chama atenção na mesa por seu formato redondo e é servido com cravos espetados para dar mais sabor à carne. 

O prato ganhou o paladar dos brasileiros principalmente por causa da facilidade no preparo e das diversas combinações práticas que podem ser feitas. Por ter um sabor mais salgado, combina bastante com frutas e molhos agridoces. 

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