A primeira Copa do Mundo de Clubes da história terminou com um desfecho inesperado e surpreendente. O Chelsea, tido como azarão nessa final, simplesmente atropelou o favoritíssimo Paris Saint-Germain por 3 a 0 e conquistou o inédito título do chamado “Super Mundial”. A partida ocorreu neste domingo (13), no MetLife Stadium, nos Estados Unidos e contou com a presença de mais de 80 mil torcedores. Os gols da partida foram marcados pelo brasileiro João Pedro e pelo meia-atacante Cole Palmer, que colocou a bola no fundo das redes por duas vezes e foi eleito o melhor jogador em campo.
A performance impecável da equipe comandada por Enzo Maresca surpreendeu não apenas pelo placar, mas também pela frieza tática. A pressão coordenada na saída de bola do PSG foi um dos fatores que definiram o rumo do jogo ainda no primeiro tempo. Palmer marcou duas vezes com chutes colocados de perna esquerda, ambos no mesmo canto, e depois deu o passe para o brasileiro João Pedro anotar o terceiro, com uma cavadinha sobre Donnarumma. A partir disso, bastava controlar o placar construído. A superioridade foi tão grande que a torcida inglesa chegou a entoar gritos de “olé” ainda aos 10 minutos da segunda etapa.
Cole Palmer, que chegou do Manchester City em 2023, foi o protagonista absoluto de toda a campanha. Apelidado de “Cold” pela frieza em decisões, o jogador de 23 anos, inclusive, adotou como marca registrada a comemoração que simula estar com frio. Pois o atacante friorento terminou a competição com três gols, duas assistências e mais um troféu de campeão na prateleira.
Redenção
A conquista também serve como redenção para o Chelsea, que chegou ao torneio sob desconfiança após uma temporada de altos e baixos e grandes investimentos em reforços. Mesmo tendo perdido para o Flamengo na fase de grupos, os Blues eliminaram Benfica, Palmeiras e Fluminense antes de derrotar o PSG com autoridade na grande final.
Para o clube parisiense, resta o consolo de uma temporada histórica, com as conquistas da Supercopa, Campeonato Francês, Copa da França e, sobretudo, da inédita Champions League. No entanto, uma possível conquista do Super Mundial vai ter que ficar para 2029.