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CBF aciona STF para tentar reverter afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência; Gilmar é o relator

Entidade questiona legalidade da decisão do TJRJ que destituiu o dirigente e pede retorno imediato ao cargo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou nesta quinta-feira (16) uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade. A petição, apresentada por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), é relatada pelo ministro Gilmar Mendes.

A decisão que destituiu Ednaldo foi assinada pelo desembargador Gabriel Zefiro, que entendeu haver indícios de irregularidades na eleição do dirigente em 2022. A CBF, no entanto, contesta a medida e afirma que ela afronta decisões anteriores do próprio STF, em especial a cautelar concedida na ADI 7.580.

Entre os principais pedidos da entidade estão:

  • A suspensão imediata da decisão que retirou Ednaldo Rodrigues do cargo;

  • O reconhecimento da ilegalidade da nomeação de Fernando Sarney como interventor da entidade;

  • O respeito ao Estatuto da CBF, que determina que, em caso de vacância, quem assume interinamente é o diretor mais idoso — no caso, Hélio Menezes.

A manobra que levou ao afastamento de Ednaldo prevê que Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney e atual vice da confederação, assuma interinamente a presidência e conduza as próximas eleições da CBF. Ele foi o autor do pedido judicial que resultou na decisão do TJRJ.

Esta é a segunda vez que Ednaldo Rodrigues é retirado do cargo. Em 2023, o dirigente também havia sido afastado por conta de uma ação que questionava o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Rio de Janeiro em 2022. O acordo garantiu a permanência de Ednaldo na presidência da entidade por quatro anos.

O novo processo discute a validade da eleição de 2022, com foco na participação de um dos signatários do acordo: Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes. Ele teria assinado o documento durante tratamento contra um câncer no cérebro, o que, segundo a denúncia, comprometeria sua capacidade cognitiva.

Laudos médicos anexados ao processo indicam que, desde pelo menos 2018, Coronel Nunes apresentava déficits cognitivos que o impediriam de realizar atos da vida civil.

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