Em clima de festa e confraternização, a Casacor Brasília realizou seu tradicional evento de abertura da edição 2025, celebrando 33 anos de história. Mais de mil convidados participaram do coquetel assinado pelo Federal Buffet para prestigiar a mostra, que acontece até 12 de outubro na Casa do Candango. Com 50 ambientes criados por 67 profissionais, entre arquitetos, paisagistas e designers de interiores, a edição deste ano se desenvolve sob o tema Semear Sonhos.
“Estamos muito felizes com a repercussão da mostra. Cada nova Casacor Brasília é um recomeço. E para esta edição queríamos que o espaço fosse repleto de significados, que representasse sonhos coletivos. E a Casa do Candango, nosso endereço em 2025 depois de três anos na Arena BRB Mané Garrincha, simboliza a memória dos trabalhadores que materializaram a capital do país, uma conexão perfeita com o tema deste ano”, observa Eliane Martins, uma das organizadoras.

Eliane Martins, Moema Leão, José Humberto e Sheila Podestá
“Realizarmos a mostra em uma edificação abandonada por mais de uma década é um novo capítulo na história da nossa mostra. Ao contrário das edições anteriores, a Casa do Candango exigiu um extenso e desafiador trabalho de renovação da edificação e do seu entorno. Foi preciso restaurar, cuidar e transformar para devolver à cidade um bem quase esquecido”, completa Sheila de Podestá, sócia da mostra.

Gustavo Sarmento, Paula Santana e Celso Júnior

Isadora e Karla Amaral

Bella Salvati
A Casa do Candango, prédio histórico de três pavimentos erguido na Asa Sul do Plano Piloto, recebeu novas estruturas hidráulicas e elétricas, e o terreno passou por urbanização, com a construção de um amplo estacionamento e calçamento. “A revitalização do espaço o compromisso da mostra com práticas sustentáveis e inclusivas, e também com Brasília ao deixar como legado um patrimônio afetivo da cidade restaurado e transformado”, reforça Moema Leão, também organizadora da Casacor Brasília.
A mostra da Casacor Brasília 2025
A mostra ocupa uma área de 5.040 m², distribuída entre o térreo e os dois pavimentos do prédio. Os 50 ambientes propõem um manifesto pelo morar afetivo, regenerativo e consciente, explorando a identidade brasiliense por meio de elementos, como a terra vermelha do Cerrado, e de um design que dialoga com o artesanal, o sensorial e a contemplação. “Os projetos abraçam processos sustentáveis, materiais naturais e experiências imersivas que despertam os sentidos e sugerem um momento de pausa e introspecção”, destacam os organizadores.
A edição de 2025 reúne um elenco versátil de profissionais, combinando veteranos consagrados e novos talentos. Nomes como Walléria Teixeira e Ney Lima, presentes há 27 anos na mostra, Miguel Gustavo (23 edições) e Larissa Dias Arquitetura (16 participações) reforçam a tradição do evento.
Entre os estreantes, quase 20 profissionais se destacam, incluindo o convidado Elon Pfeiffer; os vencedores do 12º Prêmio Jovem Profissional da São Geraldo: Cecília Azambuja Graf, Isabelle Bizzo e o trio formado por Ana Clara Fabri, Mayara Pedrollo Vezolle e Thales Ferreira Lopes, do Studio Mavi; além de Caio Frederico e Marcia Urbano, que inauguram a presença da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) na mostra.
Esta edição também marca o retorno de profissionais consagrados após um período de ausência, como Leo Romano, Hélio Albuquerque e Cybele Barbosa, reafirmando a pluralidade de estilos e visões presentes na mostra.