GPS Brasília comscore

Casa Thomas Jefferson celebra 60 anos

O aniversário do Centro Binacional Brasil-Estados Unidos foi comemorado na unidade da Asa Sul

Compartilhe:

Uma homenagem a todos que fizeram e fazem a história da Casa Thomas Jefferson. Assim foi a celebração do 60º aniversário do Centro Binacional Brasil-Estados Unidos, realizada na noite desta quinta-feira (27), na unidade da SEP Sul 706/906. 

 

A festa contou a presença de ex e atuais alunos da instituição, membros do Corpo Diretivo e do Conselho Cultural de hoje e de outrora, integrantes do corpo diplomático dos EUA, como o Ministro Conselheiro da Embaixada e Consulados dos EUA, Douglas Koneff, e convidados que construíram essa trajetória de seis décadas.

 

A Diretora-Executiva da Casa Thomas Jefferson, Lucia Santos, falou sobre o amor que a instituição desperta em colaboradores e alunos. “Hoje é um dia super importante. A energia é contagiante. Se você conversar com qualquer colaborador da Thomas, vai ver o brilho nos olhos, porque todos nós temos orgulho. Essa instituição não tem dono, é sem fins lucrativos, então todos nós somos donos e tratamos a Casa Thomas Jefferson com todo o carinho e muita paixão”, afirma Lúcia.

 

História

Durante o evento, houve o lançamento do livro sobre os 60 anos da Casa Thomas Jefferson e que os convidados puderam levar de presente. A obra apresenta os detalhes da jornada da instituição desde o fim dos anos 1950, antes mesmo da inauguração de Brasília. 

 

Na galeria de arte, obras da mostra retrospectiva da artista Valeska Hadelich, onde foi servido um delicioso coquetel, pensado e assinado por Bruno Buffet.

 

Primeira Turma CTJ
A primeira Casa Thomas Jefferson começou a funcionar em 1º de fevereiro de 1963 na W3 Sul, na Quadra 510. E, na primeira turma, estava Levi Berlim. Então um adolescente de apenas 12 anos, ele pediu ao pai para estudar naquela nova escola, e foi atendido. Nascia um casamento que completa agora, também, 60 anos. 

 

Graças aos estudos na Casa Thomas Jefferson, Levi conquistou uma vaga, em 1968, para ir aos Estados Unidos e cursar a High School. “Foram selecionados 220 estudantes do Brasil e cinco eram de Brasília. Fui morar com uma família americana em Daytona e fiz o High School. Nos primeiros seis meses, não encontrei ninguém que falasse português”, se diverte hoje o avô de 72 anos.

 

A experiência mudou para sempre a vida de Levi. Em seu retorno ao Brasil, ele conseguiu um emprego na Polícia Federal. “Fui tradutor da Interpol [Organização Internacional de Polícia Criminal] por um período, onde conheci minha esposa. Então eu devo à Thomas até o meu casamento”, sorri Levi, que depois se formou em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) e ingressou como funcionário do Banco Central.

 

“Fazer Thomas”. É dessa forma que os alunos do Centro Binacional se referem à instituição quando falam dela, com orgulho. Assim como Levi, seus filhos e netos, e milhares de outros estudantes que fizeram e fazem Thomas.

 

Todd Miyahira, Eunice Soriano Alencar, Elinor Moren, Lucia Santos, Maria de Fátima Guerra Sousa, Luiz Gonzaga Leite Chaves Neto, Maria Ines Fontenelle Mourão.jpg

Todd Miyahira, Eunice Soriano Alencar, Elinor Moren, Lucia Santos, Maria de Fátima Guerra Sousa, Luiz Gonzaga Leite Chaves Neto, Maria Ines Fontenelle Mourão

 

Loise Marques, Marcela Godoy e Bruna Marques.jpg

Loise Marques, Marcela Godoy e Bruna Marques

 

Eneida Coaracy e Clarissa Bezerra.jpg

Eneida Coaracy e Clarissa Bezerra

 

Levi Berlim e Lúcia Santos.jpg

Levi Berlim e Lúcia Santos

 

Robson Moura e Maria Cecilia Reyes.jpg

Robson Moura e Maria Cecilia Reyes

 

Solange Pedroza, Lucia Santos, Douglas Kofeff, Lia Zanotta, Maria Tereza Passarella.jpg

Solange Pedroza, Lucia Santos, Douglas Kofeff, Lia Zanotta, Maria Tereza Passarella