Desde que foi implantado em dezembro de 2024, o sistema de reconhecimento facial da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) tem se mostrado eficiente no combate à criminalidade, alcançando a marca de 500 prisões.
A última ocorrência foi registrada nesta terça-feira de carnaval (4), nas proximidades do Sambódromo, quando policiais do 4º Batalhão (São Cristóvão) prenderam um homem com mandado de prisão expedido pela Justiça por crime de roubo.
A tecnologia tem sido um dos pilares do planejamento especial de segurança para o carnaval, coordenado pela Secretaria de Estado de Polícia Militar. Desde o dia 28 de fevereiro, o sistema já identificou 12 pessoas com mandados de prisão em aberto, sendo que cinco delas foram localizadas na região central da cidade.
A operação de videomonitoramento é centralizada em um núcleo tecnológico, que monitora, por meio de câmeras, diversas áreas do Rio, incluindo os locais de desfile das escolas de samba, blocos de rua, a orla marítima, pontos turísticos, rodovias e estações de transporte coletivo.
“O governo do estado tem investido muito em tecnologia para empregá-la na área de segurança. Hoje, não há um local de grande concentração de público que não esteja sendo monitorado”, afirmou o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.
O sistema de videomonitoramento urbano no Rio de Janeiro é interligado a mais de 260 mil dispositivos, incluindo câmeras e alarmes instalados em vias públicas por todo o estado. Algumas dessas câmeras estão equipadas com softwares de reconhecimento facial e leitura de placas, instaladas em pontos estratégicos da cidade.
Além dos 260 mil dispositivos, também fazem parte do sistema as 13 mil câmeras corporais portáteis usadas por policiais militares, além de câmeras instaladas em helicópteros e drones do Grupamento Aeromóvel (GAM), que auxiliam nas operações aéreas e em áreas de difícil acesso.
Com agências