O mês de janeiro é voltado para conscientizar a população brasileira acerca de dois importantes temas, que merecem atenção: a saúde metal e emocional, contempladas pelo Janeiro Branco, e a hanseníase, com o Janeiro Roxo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Por isso, o Janeiro Branco surge com o objetivo de reduzir o estigma sobre a saúde mental e estimular a procura por auxílio psicológico àqueles que enfrentam doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e crises de pânico, entre outros transtornos.
O primeiro mês do ano foi o escolhido pois, para muitos, é visto como uma oportunidade de recomeço e novas chances, enquanto a cor branca é a representação de uma página limpa para se escrever novos projetos.
Já o Janeiro Roxo é dedicado ao combate à hanseníase, uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica que afeta os nervos e a pele. Segundo o Governo Federal, o Brasil ocupa a segunda posição do mundo entre os países que registram casos novos, sendo o seu enfrentamento um dos principais desafios de saúde pública no País.
Entre os principais sintomas, estão:
- manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
- comprometimento do(s) nervo(s) periférico(s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
- áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;
- diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
- nódulos no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
O diagnóstico precoce da hanseníase é fundamental para a diminuição da transmissão e do risco de desenvolvimento de incapacidades físicas.