Com uma votação expressiva de 352 a favor e 65 contra, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que exige que o TikTok se desfaça de sua origem chinesa ou seja banido do país. A medida, intitulada Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicações Controladas por Adversários Estrangeiros, visa frear possíveis atividades de espionagem e manipulação por parte do governo chinês.
O presidente republicano da Câmara, Mike Johnson, destacou a importância da votação bipartidária como um sinal de oposição às investidas do Partido Comunista em Pequim. No entanto, o futuro do projeto no Senado ainda é incerto, com muitas figuras cautelosas em relação a medidas tão drásticas contra um aplicativo com milhões de usuários nos EUA.
O TikTok, por sua vez, criticou a falta de transparência no processo que resultou na aprovação do projeto de lei, argumentando que a medida representa uma proibição injusta. A empresa alerta para os impactos econômicos e nos milhões de americanos que utilizam seus serviços, pedindo uma reconsideração por parte dos legisladores.
A polêmica em torno do TikTok envolve questões de segurança nacional e liberdade de expressão, com a China alertando que a medida dos EUA terá consequências negativas. O histórico de tentativas de banimento do aplicativo, incluindo ação do ex-presidente Donald Trump, evidencia a complexidade do debate em torno da popular plataforma de compartilhamento de vídeos.
Com a pressão em torno do projeto de lei aumentando, resta aguardar os próximos passos no Senado americano e seus possíveis desdobramentos. Enquanto isso, o TikTok segue na mira das autoridades dos Estados Unidos, em um cenário incerto quanto ao seu futuro no país.