O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (2) a indicação do **deputado Jhonatan de Jesus** (Republicanos-RR) para ministro do **Tribunal de Contas da União (TCU)**.
O parlamentar **recebeu 239 votos** – para ser aprovada, a indicação exigia maioria simples em votação secreta. A indicação será analisada, agora, pelo Senado.
O ex-deputado Fábio Ramalho (MG), que já foi vice-presidente da Câmara e não foi reeleito em 2022 após quatro mandatos consecutivos, obteve 174 votos.
A deputada Soraya Santos (PL-RJ), com 75 votos, havia cobrado em seu discurso mais oportunidade para a participação feminina em instituições e órgãos técnicos.
Jhonatan agradeceu os apoios recebidos e disse que representará o Congresso no tribunal, mantendo o gabinete de portas abertas.
“Ninguém sob minha a orientação será condenado com base em interesses de grupos ou de pessoas que queiram transformar o TCU numa arena de perseguição política a adversários”, afirmou.
**Perfil**
Filho do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o deputado obteve o quarto mandato como o mais votado em Roraima (19,8 mil votos).
Duas iniciativas de Jhonatan de Jesus se tornaram norma jurídica. Uma delas, a Lei 14.004/20, promoveu mudança nas regras para a transferência de terras da União aos estados de Roraima e Amapá.
**Aposentadoria**
A vaga no Tribunal de Contas da União foi aberta pela aposentadoria da ministra Ana Arraes.
Ex-deputada de Pernambuco pelo PSB, ela integrou o tribunal entre 2011 e 2022.
Foi a primeira mulher indicada pela Câmara como ministra do TCU, mas a segunda na Corte. Élvia Castello Branco foi ministra de 1985 a 1997.
_Com informações da Agência Câmara_
Estimativa é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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