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Cair, só se for na folia: veja dicas para evitar golpes nos bloquinhos de Carnaval

O Carnaval é uma época de alegria e de confraternização onde as pessoas se juntam para aproveitar a principal festividade brasileira. No entanto, as aglomerações são consideradas uma ótima oportunidade para a atuação de golpistas. Para que os foliões curtam os dias de festa com segurança e sem dor de cabeça, a delegada Isabel Moraes, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Material e a Fraudes (Corf), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), separou dicas importantes.

No ano passado, o crime mais registrado durante o Carnaval foi o furto de celular, com 351 aparelhos subtraídos. Essa é uma das ocasiões que os golpistas aproveitam para praticar crimes financeiros com o celular roubado ou furtado de seus donos. Por isso, é preciso estar atento às diversas situações a seguir.

Durante a folia, o golpista disfarçado de ambulante pode trocar o seu cartão durante uma venda. “Para evitar ser uma vítima dessa situação, a gente recomenda que o próprio consumidor insira o seu cartão na maquininha e confira se o cartão devolvido é mesmo o seu”, afirma a delegada especialista em segurança.

O cuidado precisa ser redobrado ao digitar a senha, procedimento que deve ser feito de forma discreta, sem chance de a sequência ser vista por outra pessoa. O consumidor deve se recusar a fazer pagamentos caso a maquininha esteja violada, com visor danificado. É importante também solicitar a via impressa da transação e conferir se o valor foi cobrado corretamente.

Em casos de pagamento em Pix, antes de confirmar a transferência, o folião deve sempre conferir o valor e o destinatário. “A gente também recomenda diminuir os limites de transações via Pix para evitar maiores prejuízos caso o aparelho seja roubado ou furtado”, defende a delegada.

Já os pagamentos por aproximação são os que mais chamam a atenção dos criminosos. Isso porque eles podem aproximar as maquininhas dos bolsos ou carteiras e debitar valores sem que a vítima perceba qualquer movimentação. Esse tipo de crime pode ser evitado se o folião habilitar o pagamento somente com senha ou diminuir o limite das operações por aproximação sem precisar digitar o código.

Muitos furtos ocorrem enquanto a própria vítima está ao telefone, pois assim os criminosos têm acesso ao aparelho desbloqueado. “Então, não tenha senhas salvas no celular e ative o duplo fator de segurança dos aplicativos. Outra dica é se cadastrar na plataforma Celular Seguro, que possibilita o bloqueio ágil do aparelho junto às operadoras de telefonia e às instituições bancárias”, alerta Isabel.

Certo dessas dicas, a população pode se preparar para curtir a folia como merece.

Agência Brasília

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