O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. **No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal**. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta terça-feira (29) as **Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged**.
O **estoque de empregos formais** no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior.
Para o **ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira**, o resultado “_dá a possibilidade de sonhar_” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “_É uma felicidade, mais uma vez verificamos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro_”.
No mês passado, **o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas**: **serviços**, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; **comércio**, com saldo positivo de 49.356 postos; **indústria**, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e **construção**, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.
Já o setor de **agricultura**, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade.
De acordo com o ministério, **os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações**, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem.
Em todo o país, **o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932**. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.
**Por região**
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que **houve aumento de trabalho formal em 26 das 27 unidades da federação**. A queda aconteceu no Amapá, com o fechamento de 499 postos, 0,65% do total do estado, afetado pela sazonalidade da extração mineral.
Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são **Alagoas**, com a abertura de 4.335 postos (1,11%); **Roraima**, que criou 525 vagas (0,75%); e **Amazonas**, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%).
Os estados com **menor variação relativa de empregos** em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com **maior saldo no mês passado** foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%).
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na **[página do Ministério do Trabalho e Previdência](http://pdet.mte.gov.br/novo-caged)**.