VIVA
Nem
só de pena e dó se chore:
eu vivo me esquecendo.
É como um modus operandi
e sobrevivo.
Me esquecendo vivo eu vivo,
sempre quando a morte lembro.
Pois
chore quando ouvir meu canto,
e quando vendo ou lendo.
É como chumbo derretendo
e surpreende:
sou eu que o amor te lembro
sempre quando, amor, te encontro.
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