Redação GPS A capital federal poderia ter sido completamente diferente. Isso porque além do de Lúcio Costa, outros vinte projetos participaram do Concurso Nacional do Plano Piloto e, caso a banca julgadora, da qual participou Israel Pinheiro, Oscar Niemeyer, Luiz Barbosa e Paulo Antunes, tivesse escolhido alguns desses desenhos, como seria então o futuro arquitetônico e urbanístico da capital? Brasília Invisíveis traz essas possibilidades e mostra ao público como poderia ter sido a capital do Brasil elencando os sete projetos principais.
Serão sete galerias virtuais, nas quais apresentarão os projetos de Boruch Milman e equipe (2º lugar), Rino Levi e equipe e MM Roberto e equipe (empate técnico entre 3º e 4º), Milton Ghiraldini e equipe, Henrique Mindlin e Giancarlo Palanti, e Vilanova Artigas e equipe (empate técnico em 5º lugar).
Idealizada pelos multiartistas Maíra Guimarães e Danilo Fleury, a exposição é inédita e será on-line. Começa em 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, a partir das 10h. A plataforma que disponibilizará será o Google Artes & Culture.
“Nós quisemos mostrar como seria essa Brasília que vivemos se o Lúcio Costa não tivesse sido o vencedor. Quisemos trazer as outras propostas que concorreram no concurso do Plano Piloto mas que, por não terem vencido, foram ‘esquecidas’ ao logo da história. Para apresentar esses projetos utópicos, elaboramos dois conceitos que orientaram a exposição. As “‘Brasílias Imaginadas’” mostram como seria a cidade se essas tivessem sido construídas enquanto as ‘”Brasílias Comparadas’” colocam esses projetos em comparação com o projeto de Lúcio Costa, pontuando suas semelhanças e diferenças”, explicam Danilo e Maíra, que escolheram o formato virtual para modelarem as cidades em 360° para permitir que o público visite a exposição imersiva de qualquer local do mundo.
