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Brasília amanhece sob limpeza após noite de temporal e alagamentos

O Governo do Distrito Federal (GDF) está com equipes nas ruas desde a noite de sexta-feira (9) para reparar e minimizar o impacto das chuvas nas regiões administrativas. Cidades como o Plano Piloto e Ceilândia foram fortemente atingidas e também assistidas com a retirada de árvores, limpeza da rede de drenagem e recolhimento de entulho.

Esse serviço é feito por uma força-tarefa que reúne órgãos como as administrações regionais, Novacap, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Detran, entre outros. O trabalho continua neste sábado (10) e será feito de forma permanente enquanto houver demanda.

Desde a primeira hora estávamos trabalhando com as administrações regionais, acionamos o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e todos os órgãos que pudessem colaborar. Passamos a madrugada trabalhando para a cidade estar um pouco melhor hoje e os trabalhos continuam durante o dia também. Vamos fortalecer a limpeza nas cidades”, afirma o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre sexta-feira (9) e sábado (10) choveu quase a metade do previsto para o mês de fevereiro, algo em torno de 45% do estimado. Na região de Águas Emendadas, por exemplo, o índice foi de 81 milímetros, sendo que o previsto para o mês é de 179,5 mm. Ainda de acordo com o instituto a previsão de chuva está mantida para sábado e domingo (11), com poucas aberturas de sol.

Nós não temos como saber como efetivamente as coisas vão acontecer, e ontem tivemos uma prova disso. Em menos de 24 horas nós tivemos um volume de chuvas que é de quase 50% do previsto para o mês de fevereiro”, pontuou Valmir Lemos.

Foram três horas de chuva e isso gerou situações difíceis. O Corpo de Bombeiros atuou em inundações na Asa Norte e em Ceilândia. Hoje, a situação está controlada e não tivemos nenhuma vítima fatal. Todos que precisavam foram resgatados. A chuva foi inesperada pela quantidade”, acrescentou a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Mônica Miranda.

A Novacap, por exemplo, utilizou o novo sistema para limpeza e desobstrução das redes de drenagem. O serviço contou com 16 caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos. Esse trabalho foi feito na Asa Norte, no Noroeste e em Ceilândia.

Para se ter ideia do impacto da utilização, um único caminhão tem capacidade para fazer o trabalho que 100 homens realizam manualmente. Além disso, o equipamento permite a limpeza integral de tubulações extensas em até 12 minutos.

Veja, a seguir, um resumo do trabalho feito em áreas atingidas

Plano Piloto

Mesmo após a retirada de 320 toneladas de lixo e entulho nos últimos dias, a chuva causou alagamentos e transbordamentos em diversos pontos da cidade, a exemplo das tesourinhas da Asa Norte. A resposta para essas situações foi dada com a retirada de árvores caídas das ruas e a limpeza das redes de drenagem.

Em áreas onde os foliões vão aproveitar o Carnaval também foram adotadas medidas. Nos setores Bancário Norte e de Autarquias Sul foram removidas árvores e lixo das ruas para que a população aproveite as festividades com segurança.

Foram chuvas muito intensas. Estamos com equipes nas ruas trabalhando em demandas emergenciais. É muito importante que todos mantenham muita atenção”, acrescenta o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros.

Ceilândia e Sol Nascente

Nas proximidades do Hospital Cidade do Sol, em Ceilândia, foi feita uma intervenção no terreno com escavação para conter a força da água. O hospital também foi limpo e a água retirada das instalações. O GDF também atuou no P Sul.

No Sol Nascente, equipes estiveram na Chácara 157 atuando para reparar os estragos na pavimentação. A chuva arrastou parte dos bloquetes, que serão refeitos em momento oportuno.

Desde os primeiros relatos já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta-resposta e sanar os problemas”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite.

Vicente Pires

Em Vicente Pires, onde o GDF investiu mais de R$ 540 milhões em infraestrutura, a chuva não teve o mesmo impacto que em outras regiões. Esse cenário nem sempre foi assim, o que é reconhecido pela população.

A auxiliar administrativo Ana Paula da Silva Carmona, 45 anos, conta como a cidade costumava ficar e como estava neste sábado (9). “Moro na Rua 6 e aqui tinha muito alagamento. Aqui existe um balão que ficava alagado e não dava para passar carro, tínhamos que esperar porque formava uma piscina. Ainda há casos de alagamento, mas nas ruas principais melhorou muito. Não é nem perto do que era antes, carro de aplicativo nem chegava aqui”, compara.

Agência Brasília

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