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“Brasil será o supermercado do mundo”, garante o ministro Carlos Fávaro

Afirmação do titular da Agricultura foi feita no almoço-debate do Lide Brasília, nesta quarta-feira (29)
Carlos Fávaro identifica no Brasil a vocação de abastecimento de alimentos do mundo
Carlos Fávaro identifica no Brasil a vocação de abastecimento de alimentos do mundo. Foto: Rayra Paiva

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou, nesta quarta-feira (29), que o Brasil será o maior abastecedor de alimentos do mundo. “Qual a grande vocação brasileira? Produzir alimentos. Ser o supermercado do mundo”, definiu, no almoço-debate promovido pelo Lide Brasília, liderado pelo empresário e ex-senador Paulo Octávio, realizado na casa do voce-presidente do NW Group, Fernando Cavalcanti, no Lago Sul.

“Eu não acredito em coincidência. Acredito em providência divina, no trabalho, na dedicação, na perseverança. Descobrimos a vocação do nosso povo. A tecnologia permitiu que ocupássemos direito o nosso território. Foi a Embrapa que descobriu, por exemplo, que o calcário tira a acidez do solo, neutraliza o alumínio tóxico e faz essa terra começar a produzir mais. Viramos um grande celeiro da produção de alimentos”, avaliou Fávaro, destacando o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que acaba de completar 51 anos.

Para o ministro Carlos Fávaro, o País está pronto, agora, para uma nova fase. “E com uma grande diferença: não precisamos mais que isso seja feito sob a floresta, sob o desmatamento. Isso não se faz necessário. Até porque este é um grande ativo brasileiro”, definiu.

“Temos gente vocacionada a lidar com a terra. Temos equipamentos, máquinas de última geração, pesquisas, sementes, fertilizantes e insumos de altíssima qualidade que nos permitem ser grandes produtores, e são esses os grandes ativos brasileiros. Mas nenhum é maior do que o clima. De nada adianta ter todos os outros ativos se nós tivermos um deserto”, definiu, no evento, realizado no Lago Sul, para avaliar dias 500 dias no governo federal.

A questão climática e as enchentes no Sul também foram lembradas pelo ministro da Agricultura. “Passamos por secas exacerbadas neste último ano. O Rio Grande do Sul, que precisa de toda nossa dedicação e nossa solidariedade, vem de três secas consecutivas e, já no mesmo ano, três enchentes, e essa mais devastadora de todas. São as mudanças climáticas buscando de volta aquilo que foi tomado. O clima é um grande ativo fundamental para que o Brasil tenha a sua vocação, descoberta há quase 50 anos, com continuidade e com segurança. É nosso dever deixarmos, para as próximas gerações, condições de continuarmos produzindo, vivendo em harmonia e no respeito ao meio ambiente”, finalizou.

O ministro disse ainda que não vai faltar arroz na mesa do brasileiro. Segundo ele, das 100 milhões de toneladas produzidas do grão no país, 70% são de territórios gaúchos, 15% de Santa Catarina e o residual é espalhado por outras áreas produtivas brasileiras.

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