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Brasil pode se tornar inabitável em 50 anos

Aumento da umidade e temperatura estão entre os principais motivos
Foto: Divulgação/CBMMT

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Em estudo divulgado pela Agência Espacial Americana (NASA), algumas áreas do Brasil podem se tornar inabitáveis nos próximos 50 anos por conta do aumento de temperaturas. Em fevereiro desse ano, a NASA apontou que a temperatura global aumentou em 1,5 graus Celsius. O Sul da Ásia, Golfo Pérsico, China e Brasil estão entre as regiões que serão mais afetadas.

Em 2024, mais um recorde de temperatura global foi batido nesta segunda-feira (22), e registrou uma média de 17,15°. No domingo (21), o recorde já havia sido batido, que teve uma média de 17,09°, de acordo com dados divulgados pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, que acompanha esses dados desde 1940.

Essa média de alta temperaturas pode tornar mais comuns eventos climáticos extremos, como em Taiwan, que está se preparando para o tufão Gaemi nesta quarta-feira (24). O Alasca, no Ártico, também sofre com ondas de calor, que deve atingir 31° nesta quarta, e em partes do Ártico canadense, russo e norueguês que vem atingindo temperaturas 9° acima da média.

Com o aumento dos níveis do mar, cidades litorâneas estão ameaçadas. Eventos extremos se tornam mais comuns, na Europa e Estados Unidos, que já sofrem com esses desastres, os mesmos vêm se tornando cada vez mais comuns e, além disso, esses eventos podem se dar em locais em que antes não aconteciam.

Regiões que sofrem com períodos de estiagens, como a África subsaariana e o Nordeste brasileiro podem se tornar mais secas ainda ou mesmo podem passar a sofrer com chuvas torrenciais, levando a inundações e erosão do solo. A acidificação do oceano por conta do aumento de dióxido de carbono na atmosfera prejudica a vida marinha, em especial corais e crustáceos, essenciais para os ecossistemas submarinos.

Espécies de animais estão ameaçadas por conta do aumento de temperatura. A Amazônia pode perder 60% das espécies até 2100. A saúde humana entra em risco com o aumento da reprodução de vetores de doenças, como a malária de dengue, além do próprio aumento da temperatura já ser um grande problema, como visto na Europa em 2023, onde o calor ceifou a vida de milhares de pessoas.

Migração em massa, principalmente de países em desenvolvimento, por conta do aquecimento também pode ocorrer, além da possibilidade de conflitos por recursos naturais e gerar perdas econômicas.

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