Mesmo com a baixa adesão do público até o momento, o Brasil aparece como o segundo País que mais comprou ingressos para o novo Mundial de Clubes da Fifa, atrás apenas dos Estados Unidos, país-sede da competição. A entidade divulgou recentemente um ranking com os dez países mais engajados nas vendas, sem revelar os números totais. O torneio, que estreia em novo formato com 32 clubes, será disputado entre 15 de junho e 13 de julho, em 12 cidades norte-americanas.
Apesar do engajamento da torcida brasileira, que contará com representantes como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, todos os jogos da primeira fase ainda têm ingressos disponíveis. A falta de informações oficiais sobre as vendas e os altos preços praticados ajudam a explicar a demanda abaixo do esperado. O ingresso mais barato custa US$ 33 (cerca de R$ 187), mas partidas mais atrativas chegam a ultrapassar os US$ 1.300 (mais de R$ 7 mil), como é o caso de jogos do Real Madrid e do confronto entre Palmeiras e Inter Miami, de Lionel Messi.
Entre os jogos mais procurados está Flamengo x Chelsea, que figura no top 5 do ranking de partidas com mais ingressos vendidos. Ainda assim, os bilhetes não estão esgotados. O Boca Juniors, da Argentina, lidera entre os clubes com maior expectativa de público, com dois confrontos, contra Bayern de Munique e Benfica, entre os mais requisitados. Para atrair mais torcedores, alguns clubes brasileiros estão vendendo pacotes de viagem. O Palmeiras, por exemplo, oferece opções completas com passagens, hospedagem e entradas a partir de R$ 38 mil.
Os torcedores do Brasil demonstram interesse expressivo, o que sem dúvida, está relacionado ao número de representantes nacionais no torneio. No entanto, os custos elevados dificultam o preenchimento dos estádios, mesmo com a Fifa oferecendo pacotes que incluem prioridade na compra de ingressos para a Copa do Mundo de 2026.
Com relação a premiação aos clubes, o Mundial de Clubes 2025 marca uma nova era na competição da Fifa, com um valor total superior a US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões). Nunca uma competição de clubes concedeu quantias tão altas de premiação.