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Brasil brilha em Cannes com Wagner Moura e Kleber Mendonça, mas segue sem a Palma de Ouro

Filme O Agente Secreto rendeu prêmios de melhor ator e melhor diretor

Apesar de ser um dos grandes destaques do 78º Festival de Cannes, o filme brasileiro O Agente Secreto não levou a Palma de Ouro, principal prêmio da mostra. No entanto, o longa rendeu prêmios importantes para o Brasil. Kleber Mendonça Filho venceu como melhor diretor, e Wagner Moura recebeu o prêmio de melhor ator por sua atuação no filme. Um Simples Acidente, do diretor iraniano Jafar Panahi, ficou com o mais prestigiado prêmio do festival.

O filme, um thriller político ambientado nos anos finais da ditadura militar brasileira, acompanha a história de um professor que retorna a Recife para reencontrar o filho e acaba confrontado com os fantasmas de seu passado de resistência à corrupção. Ovacionado com 13 minutos de aplausos em sua estreia, O Agente Secreto encantou o público e a crítica em Cannes.

Além dos prêmios de direção e atuação, o longa também recebeu o reconhecimento da crítica internacional ao conquistar o prêmio da Fipresci (Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica) e o Prix des Cinémas Art et Essai, concedido por uma associação francesa de salas de cinema de arte. A conquista reforça o prestígio da produção brasileira no cenário internacional.

Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/casual/um-simples-acidente-de-jafar-pahani-ganha-palma-de-ouro-no-festival-de-cannes-de-2025/?utm_source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento

O Festival de Cannes é considerado um dos mais prestigiados e influentes do cinema mundial e, frequentemente, serve como um termômetro para a temporada de premiações que vem a seguir. Um exemplo recente é o longa Anora, vencedor da Palma de Ouro em 2024, que posteriormente conquistou o Oscar de melhor filme em 2025.

Infelizmente o troféu máximo ficou com Um Simples Acidente. O Brasil não vence a aclamada Palma de Ouro desde O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, em 1962. Mas mesmo assim. O Agente Secreto reafirma a relevância e a força do cinema nacional em grandes festivais. O filme, inclusive, sai na frente como possível representante brasileiro em premiações como o Oscar. 

Será que teremos um novo Ainda Estou Aqui? Aguardemos.

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Edição 42

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