O complexo Brasil 21 e a Meliá Hotels Internacional lançaram em parceria o programa Livre de Assédio, em um brunch com a presença de autoridades e influenciadores. A iniciativa compreende um conjunto de ações educativas para identificar e incentivar a denúncia.
Entre os projetos desenvolvidos para combater o assédio, está uma cartilha para que os colaboradores possam identificar situações que configurem o assédio moral e ou sexual. O documento inclui informações sobre os canais e procedimentos para denúncia desse tipo de conduta. Além disso, está prevista a criação de métricas para acompanhamento de denúncias recebidas com objetivo de garantir um ambiente seguro para todos.
Em sua fala o presidente do Complexo Brasil 21, Fabiano Cunha Campos, destacou a importância da parceria com a Rede Meliá na criação da iniciativa e afirmou também que o “Complexo está sempre um passo à frente no compromisso com a agenda Ambiental, Social e Governança (ASG). Temos um olhar cuidadoso, responsável e humanizado sobre as pessoas e o meio ambiente”, afirma.
Segundo a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, empresas e o Estado devem elaborar atitudes para preservar a integridade física das mulheres. “A união de todos e a ação integrada dos órgãos de segurança, jurídicos e de educação são de extrema importância para reduzir os casos dos diversos tipos de assédio”, opina.
Para Jacques Bezençon, gerente geral da rede Meliá Hotels International em Brasília, “é triste termos que pensar programas como esse porque significa que esse tipo de violência acontece com frequência. E isso é inaceitável. O programa Livre de Assédio faz parte das ações para mudar a cultura e a mente das pessoas”.
Muna Hammad, diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Meliá, e responsável por trazer essa parceria com a Livre de Assédio para dentro dos Hotéis, junto com Ana Addobbati, diretora do Programa Livre de Assédio, fizeram uma apresentação e destacaram que o objetivo deste piloto é realizar treinamentos com protocolos para que o ambiente de trabalho seja seguro e acolhedor para todos. “Para além de palestras, a prática é o mais importante no programa. As leis sozinhas não mudam o mundo, mas sim as atitudes. O assédio fere, machuca. É preciso acabarmos com isso”, disse Muna.