O **candidato à reeleição à Presidência da República pelo PL, Jair Bolsonaro**, afirmou que, se ganhar as eleições, vai financiar, em parceria com o governo de Minas Gerais, o **metrô de Belo Horizonte**. A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira (19) em reunião com prefeitos e lideranças políticas mineiras no Palácio da Alvorada.
“_Já acertamos com o (governador reeleito de Minas Gerais Romeu) Zema, está definitivo, a construção do metrô de BH. É um trabalho que foi tratado com o Tarcísio (de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura). Então, são R$ 2,8 bilhões do governo federal e R$ 400 milhões do Zema e está resolvida a questão do metrô lá em Belo Horizonte_”, declarou o candidato à reeleição.
O metrô de BH possui atualmente uma linha, entre Eldorado e Vilarinho, com **19 estações e 28,1 km de extensão, transportando cerca de 178 mil pessoas por dia**. Esta linha precisa de várias obras de **revitalização**. A Linha 2, ligando Barreiro a Calafate, chegou a ter as obras iniciadas em 1998, tendo sido paralisadas em 2004.
**Desoneração**
Bolsonaro disse que manterá a **desoneração dos encargos das folhas de pagamentos de diversas categorias** e que incluirá, já devidamente avaliado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o setor da saúde.
“_Nós temos hoje em dia 17 categorias com desoneração da folha. O Paulo Guedes estudou e disse que é possível. Vamos entrar na desoneração da folha e incluir também os serviços de saúde_”, anunciou.
Bolsonaro ressaltou os bons números da economia brasileira nos últimos meses e questionou **qual seria a situação do país, se não tivesse havido a pandemia de covid-19**, que acabou travando a economia em todo o planeta.
“_Como estaria o Brasil sem covid? Estaria voando, com toda certeza. Eu acho que o nosso crescimento estaria bem acima dos 4% por ano. Hoje nós temos uma das menores inflações do ano entre os países do mundo todo. Somos o país que mais emprega, até mesmo no G20 (grupo dos 20 países mais ricos)_”, disse.
**LGBT**
O candidato lembrou de **ataques dos adversários**, dizendo que seu governo perseguiria os gays, o que, segundo Bolsonaro, não aconteceu.
“_Falaram, durante a campanha, que eu ia perseguir a população LGBT. Alguma notícia de que tenha aumentado a violência nesse grupo? Não. Porque tratamos igualmente todo mundo. A (ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) Damares fez um excelente trabalho nessa questão_”, disse o candidato à reeleição.
“_O que é tratar bem a comunidade LGBT? É inseri-la no mercado de trabalho. E ponto final. O que cada um vai fazer entre quatro paredes, é problema dele. É prazer dele. Eu não tenho nada a ver com isso_”.
O candidato reiterou aos presentes que o seu governo será sempre guiado pela **Constituição**. E que somente fará mudanças através de decretos onde isto for necessário.
“_Dizer a vocês que a minha carta à democracia não é um papelzinho de ocasião, a minha carta à democracia é a nossa Constituição_”, disse.