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Bolsonaro deixa o Brasil e vai para Orlando, nos Estados Unidos

**O avião presidencial decolou de Brasília rumo a Orlando, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (30) com o presidente Jair Bolsonaro (PL) a bordo.** Ele decidiu deixar o Brasil a dois dias da posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para não passar a faixa presidencial ao rival e, ainda, por conselho de advogados. **Adiada ao longo da semana, a decolagem ocorreu por volta das 13h45 de sexta-feira (30). O Airbus VC-1 da Força Aérea Brasileira vai pousar por volta das 20h no Aeroporto Internacional de Orlando.**

**Primeiro presidente no cargo a disputar e perder uma reeleição no Brasil, Bolsonaro também será o primeiro a não passar a faixa a um sucessor eleito pelas urnas desde a redemocratização.** João Baptista de Oliveira Figueiredo, general que fechou o período da ditadura militar, foi o último a não colocar a faixa no sucessor, que deveria ser Tancredo Neves. Escolhido em eleição indireta, ele não assumiu por problemas de saúde que o levariam à morte em 21 de abril de 1985. **José Sarney, seu vice, recebeu a faixa de um funcionário do Palácio do Planalto.**

**Resort na Flórida*8

**Uma equipe do Palácio do Planalto, de apoio e segurança, chegou há dois dias na cidade da Flórida. A previsão é que o presidente passe ao menos janeiro hospedado em um condomínio-resort fechado.** Oficialmente, a Presidência da República não se pronunciou sobre a viagem. Servidores militares do Gabinete de Segurança Institucional foram deslocados a Miami, cidade vizinha na Flórida, assim como a equipe de assessores que acompanhará Bolsonaro como ex-presidente.

A Secretaria Geral da Presidência publicou no Diário Oficial da União aval para afastamento do País dos “assessores de ex-presidente” indicados por Bolsonaro. São eles: Sérgio Rocha Cordeiro, Marcelo da Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura, Osmar Crivelatti e Ricardo Dias dos Santos.

**Pronunciamento final**

**Antes da decolagem, Bolsonaro fez, sozinho, um pronunciamento informal nas redes sociais.** Apesar de ter sido aconselhado a não falar, pelo risco de incentivar os manifestantes golpistas que o apoiam, ou a desapontá-los, o presidente preferiu ouvir conselhos políticos que sugeriam um aceno a sua base. **Na ocasião, ele chorou, reconheceu o clima de velório e afirmou que foi muito difícil ficar praticamente dois meses calado, após a derrota para Lula.** (com Agência Estado)

Redação GPS

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