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Bolsonaristas radicais depredam e invadem sedes dos Três Poderes

Grupo de desordeiros ocupou o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto

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**Os participantes de atos antidemocráticos que invadiram na tarde deste domingo (8) as sedes dos Três Poderes em Brasília promoveram quebradeira no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, e no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)**. **Armados com paus e pedras, eles quebraram vidraças do e alcançaram o Salão Verde**, que dá acesso ao plenário da da Câmara dos Deputados. **O grupo também entrou em confronto com a PM na Esplanada dos Ministérios**.

**No STF, é possível verificar que um grupo quebrou vidros** e pessoas batiam com pedaços de pau contra móveis do prédio. ** Palácio do Planalto, as imagens mostram que foram danificadas obras de arte, portas e uma mesa de vidro**. No Congresso, vídeos mostram vândalos batendo contra cadeiras do Plenário.

**As invasões aconteceram no meio da tarde deste domingo, após bolsonaristas radicais furarem o bloqueio feito pela polícia para impedir o acesso aos prédios públicos**. Cerca de 100 ônibus com 3.900 manifestantes bolsonaristas chegaram a Brasília.

**Alguns policiais tentaram contê-los com spray de pimenta e bombas de efeito moral**, mas outros tiravam fotos com o grupo que invadiu a área de contenção que cercava o Congresso, como mostram vídeos. **Um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água**.

Ex-ministro da Justiça do Governo de Jair Bolsonaro e então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres afirmou que mandou o setor de operações tomar **”providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”**. Porém, os arruaceiros seguiram em direção ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal em seu protesto antidemocrático. **Mais tarde, o governador Ibaneis Rocha anunciou a demissão de Anderson Torres do cargo. O ex-secretário sequer estava em Brasília.**

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, publicou em uma rede social que falou ao telefone com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Este teria afirmado que **”está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”**. Pacheco disse ainda que repudia os atos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”.