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BJK Cup: Bia Haddad mantém o Brasil na elite da competição

Jogadora do Time Brasil BRB de Tênis, Bia Haddad não teve dificuldade em superar a rival sul-coreana
BJK Cup: Bia Haddad mantém o Brasil na elite da competição
Tenista brasileira Bia Haddad durante a partida contra a Coreana Sohyun Park na Arena BRB durante o playoff da Billie Jean King Cup / Foto: Gabriel Heusi/CBT

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A sul-coreana Sohyun Park bem que tentou impedir a vitória brasileira nos playoffs da Billie Jean King Cup (BJK Cup). Mas ela não foi páreo para a número 11 do ranking da WTA, a brasileira Beatriz Haddad Maia. Jogando com consistência e criatividade, ela dominou a rival asiática e venceu por 6/2 e 6/1, em 1h08, a terceira partida do duelo entre Brasil e Coreia do Sul. O resultado confirmou o Time Brasil BRB de Tênis nos playoffs do grupo mundial em 2024. Já as sul-coreanas terão de voltar a disputar o zonal da Ásia.

Com o placar em 2 x 0 após as vitórias de Laura Pigossi sobre Sohyun Park, por um duplo 6/1, e de Bia Haddad sobre Yeonwoo Ku por 6/0 e 6/4, em partidas jogadas na sexta-feira (10), na quadra montada na área externa da Arena BRB, a tarefa das sul-coreanas era dificílima. Primeiro, Park teria de derrotar Bia. Depois, Ku precisaria superar Laura para levar o jogo à partida decisiva de duplas. Com a imensa disparidade mostrada nos primeiros jogos, era impossível acreditar na reviravolta neste sábado (11).

Park tentou. A sul-coreana mais bem ranqueada (295ª) até começou bem, apesar de cometer uma dupla falta, e confirmou seu serviço no primeiro game. Bia empatou sem dificuldades. O jogo seguiu assim até o 2/2, com a sul-coreana lutando para sustentar a vantagem de sacar e a brasileira fechando os pontos com facilidade. No quinto serviço, Bia Haddad emplacou a primeira quebra, abrindo o 3/2 com a vantagem de sacar no game seguinte. E não economizou força e saques bem colocados. Abriu 40/15 com extrema facilidade e fechou o 4/2, enquanto assistia calmamente as reclamações infrutíferas de Park, a mais catimbeira das jogadoras sul-coreanas.

Visivelmente abalada após discutir com a juíza sobre o último ponto do game anterior, e com muita dificuldade de sacar com o sol das 10h35, a adversária da brasileira foi presa fácil do sétimo game. Beatriz Haddad Maia foi consistente e repetiu a quebra de serviço, abrindo 5/2. Sacando com força e maestria, a brasileira confirmou seu serviço sem deixar que a sul-coreana marcasse um ponto sequer e fechou o primeiro set em 6/2.

O segundo set seguiu o ritmo do primeiro. Enquanto Park teve imensa dificuldade para fechar o game inicial, Beatriz Haddad Maia sacava forte, perto dos 190km/h. E empatou sem muitos problemas. Após duas reclamações com a arbitragem sobre pontos polêmicos, Bia manteve a calma e a regularidade para quebrar o serviço da adversária e fazer 2/1. A disparidade técnica era tamanha que a brasileira não teve problemas para confirmar o 3/1. Desanimada, a sul-coreana viu a brasileira quebrar novamente seu serviço e fazer 4/1, deixando a vitória do Brasil encaminhada.

E o sexto game foi mais um passeio, com direito a smash e suas tradicionais duas batidas com a raquete na sola do tênis antes de desferir saques indefensáveis. Em quatro serviços, fez logo o 5/1. Park ainda tentou evitar o inevitável, arriscando tudo o que podia. Mas faltavam jogo e experiência e logo Bia conseguiu o match point, confirmado em seguida, fechando o set em 6/1 e mantendo o Brasil na elite do tênis em 2024, para a alegria do público de Brasília, de suas colegas de equipe e da capitã Roberta Burzagli.

Após o jogo, Beatriz Haddad Maia disse que se sentiu muito bem ao atuar em casa e que soube dominar seu nervosismo e ansiedade na partida. Em conjunto, as equipes de Brasil e Coreia do Sul cancelaram o jogo de simples entre Laura Pigossi e Yeonwoo Ku, mantendo o confronto de duplas entre Dayeon Back e Bo-young Jeong e as brasileiras Luisa Stefani e Ingrid Martins, que substitui Bia Haddad na partida.