Baby boomers, Geração X, Millennials, Gen Z, Alpha e agora… Beta! Todas as crianças que nascerem entre 2025 e 2039 serão parte da Geração Beta, o novo ciclo demográfico que se inicia neste ano. A expectativa é que, em uma década, eles já representem 16% de toda a população mundial.
Os membros da nova geração serão filhos de millennials mais jovens, da década de 1990, e de integrantes mais velhos da Geração Z. Além disso, com a expectativa de vida aumentando a cada ano, a maioria dos betas ainda estará viva quando o século 22 chegar, visto que aqueles que nasceram em 2025 terão, no máximo, 76 anos em 2101.
De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria McCrindle, a Geração Beta representa o início de uma nova era. As crianças crescerão em um mundo moldado por avanços tecnológicos na educação, no trabalho, na saúde e no lazer, normas sociais em evolução e um foco cada vez maior em sustentabilidade e cidadania global.
Outros aspectos que devem marcar a Geração Beta é que eles devem ser os primeiros a vivenciar o uso em larga escala de transportes autônomos, tecnologias vestíveis para saúde e ambientes virtuais imersivos como parte do dia a dia.
Além disso, os primeiros anos dessa geração serão marcados por uma ênfase maior em personalização: algoritmos de IA vão moldar suas experiências de aprendizagem, compras e interações sociais de maneiras que ainda são difíceis de se imaginar.
A conexão social terá um aspecto diferente para a Geração Beta. Nascidos em um mundo de tecnologia sempre ativa, eles farão amizades, estudarão e seguirão carreiras em uma era em que a interação digital é o padrão.
No entanto, a curadoria de suas próprias identidades digitais com segurança e sabedoria (orientada por seus pais) será uma prioridade, assim como ajudá-los a promover um forte senso de individualidade – tanto em ambientes online quanto offline.
“Prevemos que a Geração Beta irá incorporar o equilíbrio entre a hiperconectividade e a expressão pessoal. Eles redefinirão o que significa pertencer, combinando relacionamentos pessoais com comunidades digitais globais”, diz a McCrindle.
Vale ressaltar que essa geração ainda está em seus primeiros anos, então, muitos dos aspectos aqui comentados são especulativos. Confira o estudo completo da McCrindle aqui.