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Bandeira israelense é projetada no Senado

De acordo com senadores, a projeção da bandeira é um "apoio ao povo de Israel nesse momento de grande sofrimento e dor"
Bandeira de Israel é projetada na cúpula do Senado
Projeção da Bandeira de Israel na Cúpula do Senado Federal como gesto de solidariedade pelo ataque terrorista sofrido por Israel no dia 7 de Outubro de 2023 e em homenagem a todos os mortos, feridos e desaparecidos em decorrência do ataque / Foto: Pedro França/Agência Senado

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A bandeira de Israel foi projetada na cúpula do Senado na noite deste domingo (8). A homenagem ocorreu um dia após ataque do grupo terrorista Hamas ao sul de Israel, no sábado (7) durante um festival de música. Foram encontrados 260 corpos no local, segundo a organização de busca e resgate Zaka, citada pelos meios de comunicação israelenses.

O Senado afirmou que a iluminação é um “gesto de solidariedade pelo ataque terrorista” e uma homenagem “a todos os mortos, feridos e desaparecidos em decorrência do ataque”.

A projeção foi feita a pedido do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e autorizada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Alcolumbre, que é judeu. Ele afirmou que a ação consiste em um “apoio ao povo de Israel nesse momento de grande sofrimento e dor”.

O ataque do Hamas foi considerado surpresa para os serviços de inteligência de Israel. Os combatentes do grupo terrorista, munidos de milhares de foguetes, romperam a barreira de segurança israelense e invadiram as comunidades vizinhas.

No domingo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o país está oficialmente em guerra. A declaração oficial permitirá que o governo promova uma mobilização mais ampla dos reservistas militares, adote uma gama maior de opções militares e obrigue o governo a identificar objetivos específicos de guerra.

No terceiro dia de guerra, nesta segunda-feira (9), os combates ocorrem entre o exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas em ao menos sete locais ao redor da Faixa de Gaza. Até o momento, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas no conflito – pelo menos 700 em solo israelense e mais de 400 em Gaza.