Para chegar na incrível final do Rally Dakar, **Jones e Gugelmin enfrentaram inúmeros desafios** até o destino, as cidades Al-Hofuf e Damman, na Arábia Saudita. Só conseguiram assumir a liderança geral na etapa 11, mas de lá não saíram mais. A dupla também **vencedora da edição do ano passado na T4**, abriu quase uma hora de vantagem para o segundo classificado.
**Seth Quintero e Dennis Zenz**, que terminaram o Dakar 52min05s distantes, ficaram com a **segunda colocação**. **Guillaume de Mevius e François Cazalet na terceira posição**. A prova contemplou outras duplas brasileiras: **Pâmela Bozzano e Cadu Sachs, 32º lugar**. E **Ênio Bozzano e Luciano Gomes, 34º lugar**, entre as 38 duplas que completaram a prova.
>“Depois de nove mil quilômetros chegamos em Damann. Foi um rali duro, muito além do que imaginávamos, com muito frio, muita duna, muita navegação. Precisamos ter muita cabeça, estratégia e consistência. Felizmente, deu tudo certo e nos sagramos mais uma vez campeões do maior rali do mundo”, comemorou Gugelmin.
>”Nosso Can-Am Maverick X3 nos trouxe ao nosso grande objetivo de uma maneira impecável. Foi perfeito até o final, sem problemas sérios que não os inerentes a uma competição dura como essa. Jones e eu estamos muito felizes. Agradeço demais por toda a torcida, a todos que curtem rali e que vibraram com a nossa vitória”, completou Gugelmin.
**A equipe Red Bull Can-Am**
Os números falam por si e revelam a força da Can-Am nas competições de rali. **Oito títulos do Dakar em seis anos** consecutivos E mais: com a nova equipe Red Bull Can-Am Factory Team **emplacou suas quatro duplas da categoria T3 no Top 5**, respectivamente, Seth Quintero e Denniz Zenz em segundo, Cristina Gutiérrez Herrero e Pablo Moreno Huete em quarto e Francisco Chaleco López e Juan Pablo Latrach Vinagre em quinto. Rokas Baciuska e Oriol Vidal Montijano terminaram na segunda colocação da categoria T4.
**A edição 2023 do Dakar** foi também **importante para outros brasileiros**. O destaque ficou por conta da participação de **Bruno Conti**, o garoto de **18 anos, estreante na competição**. Filho do piloto Rodrigo Luppi, Conti e seu parceiro Pedro Bianchi Prata (South Racing Can-Am) ficaram com o sexto lugar na categoria T4, a melhor entre os representantes do País.
>“Fizemos um rali muito consistente. A primeira semana foi difícil, mas na segunda melhoramos bastante. Com muitas dunas e mais técnica, foi uma semana desafiadora, na qual administramos bem cada prova, conquistando posições num ritmo seguro e sem riscos. Terminamos com a sexta posição, o que considero um ótimo resultado para uma estreia”, pontuou Conti.
**Só deu Can-Am**
Entre as **10 duplas mais bem classificadas** nas duas categorias de UTV, **seis estavam a bordo dos Can-Am Maverick X3 na T3** e nada menos do que nove na T4, a mais próxima dos UTVs originais de fábrica. Considerando todos os inscritos para o Dakar 2023 na T3, 47 duplas ao todo, 30 competiram de Can-Am. Na T4, dentre as 45, 37 estavam de Can-Am Maverick X3.
Como equipe, a **Red Bull Can-Am Factory Team** chegou ao **melhor resultado**. Já a South Racing Can-Am, uma das maiores do grid, esteve representada por **18 pilotos e seus navegadores**, igualmente com excelentes resultados e acúmulo **sete títulos consecutivos** na prova.