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Ativista pela inclusão, Duda Mendonça morre, aos 31 anos, após dengue

Com 20% de visão e 87 centímetros de altura, ela sempre acreditou que o impossível não existia
Maria Eduarda, a Duda
Maria Eduarda, a Duda | Arquivo Pessoal

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Brasília perdeu uma grande defensora dos direitos das pessoas com deficiência nesta segunda-feira (11). Maria Eduarda Mendonça, conhecida carinhosamente como Duda, faleceu aos 31 anos de idade, vítima de complicações da dengue. As informações são do Correio Braziliense.

Bacharel em direito, a ativista se dedicava a palestras sobre inclusão e superação das barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência na sociedade, sempre apoiada pela família, especialmente pelo pai, Modesto Mendonça.

Com personalidade afetuosa e bem-humorada, Duda nunca se deixou abater pelas adversidades que a vida lhe impôs. Com apenas 20% de visão e 87 centímetros de altura, ela sempre acreditou que o impossível não existia. Desde os 8 anos de idade, Duda tornou-se porta-voz da inclusão, propagando mensagens de empoderamento e igualdade em Brasília.

A notícia de sua internação devido à dengue pegou a todos de surpresa na última sexta-feira (8). Após o agravamento de seu quadro de saúde, Duda não resistiu e faleceu na manhã desta segunda-feira (11), deixando um legado de coragem e determinação. Seu exemplo de superação e sua voz incansável em defesa da inclusão ficarão registrados eternamente.

O velório de Maria Eduarda Mendonça será realizado na terça-feira (12), das 8h às 10h, na Capela 7 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Em seguida, seu corpo será cremado no Crematório Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO).

Maria Eduarda Mendonça
Maria Eduarda Mendonça | Foto: Reprodução