Começou, na tarde desta terça-feira (11), o julgamento do recurso especial apresentado pela defesa da arquiteta Adriana Villela ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela foi condenada a 61 anos de prisão supostamente por ter sido mandante do assassinato de seus pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, além da funcionária da família, Francisca Nascimento da Silva.
O caso ficou conhecido como o “crime da 113 Sul”. A condenação da sentenciada pelo Tribunal do Júri do Distrito Federal, em 2019, será analisada pelos ministros da Sexta Turma. Acompanhe ao vivo pelo link abaixo:
Segundo o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos mais renomados criminalistas do Brasil, o caso tem “inúmeras irregularidades processuais” que teriam prejudicado a arquiteta. Em entrevista ao GPS|Brasília, ele garantiu ainda que Adriana não buscará reparos judiciais caso consiga a esperada inocência.
Os assassinatos ocorreram em 28 de agosto de 2009, no apartamento da família Villela, na SQS 113 Sul. As três vítimas foram mortas com um total de 73 facadas. Os corpos foram encontrados apenas três dias depois, em estado de decomposição. A investigação teve inúmeras contradições e até a participação de uma vidente nas investigações, além de exoneração de uma das delegadas responsáveis pelo inquérito.