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Ascensão da IA: quais as principais preocupações dos C-levels?

A palavra da moda, a inteligência artificial generativa, é a “febre do momento”, abrangendo aplicativos e ferramentas como o famoso ChatGPT – chatbot com IA, treinado com um banco de dados para gerar respostas articuladas semelhante à humana –, está cada vez mais conquistando a atenção do público. E, com toda essa notoriedade, muitas organizações têm se mostrado empenhadas em estar sempre um passo à frente.

No Brasil, a inteligência artificial já é utilizada por 41% das empresas brasileiras, segundo uma pesquisa realizada pela IBM. Mas, à medida em que tem se tornado cada vez mais popular, a IA também tem fomentado questionamentos e preocupações de grandes líderes sobre os potenciais riscos não só para a comunidade empresarial, como para a sociedade de um modo geral.

Um estudo da EY, promovido com 1.200 CEOs em todo o mundo, detalhou sobre como esses líderes utilizam a IA atualmente, além de revelar alguns dados sobre as principais preocupações acerca dessa ascensão. Segundo os resultados da pesquisa, uma parcela significativa concorda que a IA é uma força para o bem e, de fato, impulsiona a eficiência dos negócios, gerando resultados positivos para todos.

Em contrapartida, 65% acredita que mais trabalho é necessário para lidar com possíveis riscos sociais, éticos e, principalmente, criminais de um futuro alimentado pela inteligência artificial. Essa preocupação gira em torno, por exemplo, de ataques cibernéticos a desinformação e deepfakes – técnica que se utiliza da IA para substituir rostos em vídeos e imagens, imitando voz e distorcendo conteúdos de falas originais.

Além disso, existe a preocupação de que, até o momento, ações relevantes para combater e gerenciar essas possíveis implicações e consequências não intencionais não estejam sendo pensadas. Em um país como o Brasil, 11º maior consumidor de tecnologia do mundo e que tende a se tornar ainda mais relevante, com crescimento previsto de 6,2% – ainda segundo a IBM –, é preciso se atentar ainda mais às ameaças que surgem junto à ascensão da IA.

Reguladores do Governo, por exemplo, exercem um papel extremamente importante e significativo no estabelecimento de regras e, principalmente, proteção acerca do uso da IA generativa. E, não só isso. A comunidade empresarial, cada vez mais empenhada e decidida a investir na área, deve desenvolver métodos e regras para que não surjam problemas para a organização – isso envolve implicações éticas e de privacidade.

É claro que o bom uso da IA pode resultar em impactos positivos e fomentar ainda mais o crescimento de uma companhia, são inúmeros recursos que automatizam processos – que antes exigiam um longo período para serem realizados –, e estimulam a criatividade e inovação. Não à toa, muitos CEOs e líderes têm implementado estratégias para uso de capital focado em novas tecnologias.

A inovação orientada pela inteligência artificial é real e é muito possível e, sem dúvidas, devemos abraçar o potencial dela. Mas, abrace esse potencial à medida em que gerencia os riscos que o acompanham, utilizando-o com ética e responsabilidade. Acelere a mudança da sua organização com responsabilidade.

 

*Artigo escrito por Fernando Cavalcanti para a revista GPS 37

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