Que Queen B ama se jogar em referências artísticas nas produções de seus álbuns, não é novidade. Agora, com a tour Renaissance, que virá ao Brasil em 2024, é claro que a cantora traria muito do período Renascentista para seus shows, afinal, em tradução livre este é o nome de sua temporada.
Além disso, Beyoncé ainda é ícone no universo da moda, em seus shows, já usou peças de designers da alta costura, mas com um toque de estilistas em ascensão a fim de dar voz a esses.
Em uma mistura de moda com arte, temas que inclusive sempre andam juntos, a cantora traz em um de seus looks uma referência clara a obra “O Nascimento de Vênus Pintura”, de Sandro Botticelli. A peça, uma espécie de macacão é assinado pela Loewe, uma casa de luxo espanhola — a mais antiga adquirida pelo grupo LVMH.
Logo no início da apresentação até mesmo a concha usada pela musa de Botticelli aparece. A deusa romana, Vênus, é símbolo da beleza na cultura.
O mais clássico e já percebido pela crítica em questão de referência artística foi o macacão prateado, o qual a cantora usou em cima de um cavalo da mesma cor. De forma não muito óbvia, Beyoncé referencia a famosa pintura Lady Godiva, de John Collier.
A roupa é de Nusi Quero, uma artista californiana, de 34 anos, que diz produzir “arte vestível”. A jovem é queridinha de outros famosos, como Kylie Jenner.
E não só nas roupas, mas a tour obviamente traria performances que misturaria arte. Não é certo, mas uma das poses finais de uma dança de Beyoncé com seu grupo tem lembrado “A última ceia”, de Leonardo Da Vinci na posição final.
O toque de Cleopatra não poderia faltar nas referência de Bey. Uma das rainhas mais famosas do Egito tem sido representada nos shows da cantora, apesar de não ser a primeira vez que acontece, sendo esse um tema histórico marcante na trajetória de Beyoncé.
Falando agora sobre as marcas de alta costura usadas por Bey, temos Alexander McQueen, Balmain, joias da Tiffany & Co., botas de Stuart Weitzman, um corpete impecável da Courrèges. Confira:
Entre brilhos e muito prateado, a Mugler também entrou no hall com dois looks. A roupa que traz Beyoncé como abelha rainha é da marca, enquanto a armadura futurística em um formato “ciborgue” também.
A roupa abelha, além de ter sido produzida especialmente para Bey, lembra o designer Thierry Mugler em um desfile Spring/Summer, em 1997.
O “traje de robô” da Mugler lembra, inclusive, a coleção da marca em 1995, época em que o futurismo estava em alta.
Ainda em uma pegada mais futurística, mas em mistura com o psicodélico, Bey veste David Koma. Um vestido com uma jaqueta que dá um ar mais jovial e leve para a cantora, mas sem perder o poder do “Run The World (Girls)”.